Arquivo de 21 de Abril, 2009

Dialtones: A Telesymphony

Dialtones: A Telesymphony

 

A partir de finais do século XX, os telemóveis tornaram-se tão omnipresentes na nossa sociedade que foi necessário avisar as pessoas para os desligarem em salas de espectáculo.

Golan Levin e os seus colaboradores (Scott Gibbons, Gregory Shakar e Yasmin Sohrawardy) brincaram com esta prática social na performance musical Dialtones: A telesymphony (http://www.flong.com/projects/telesymphony/), tocada a partir dos telemóveis da audiência.

Esta performance foi exibida pela primeira vez no festival Ars Electrónica em Linz, Áustria, no ano de 2001. Os duzentos participantes desta orquestra telefónica registaram os seus números em quiosques seguros da Internet no local do concerto e foram colocados na audiência em lugares específicos, carregando os seus telemóveis com toques pré-determinados para a performance.

Depois de estabelecido o tom e local exacto de cada telemóvel, Levin e a sua equipa conseguiram produzir progressões de acordes diatónicos, melodias distribuídas espacialmente e ondas de som.

No palco, os performers faziam de maestros e iam chamando os participantes a intervalos específicos através de um “instrumento software”. Acompanhada de projecções sincronizadas, esta composição de toques durou cerca de 30 minutos e criou efeitos sonoros únicos. O ponto alto da “música” deu-se quando, durante 4 segundos, todos os duzentos telemóveis tocaram. Um ano mais tarde, este espectáculo foi apresentado na Suíça, em Arteplage Mobile de Jura.

Levin diz que “Se a nossa rede de comunicações global pudesse ser pensada como um organismo único comunal, então o objectivo de Dialtones é transformar indelevelmente a forma como ouvimos e compreendemos o gorjear deste ser multicelular monumental (…) Ao colocar cada participante no centro de um massivo aglomerado de altifalantes, Dialtones torna visceralmente perceptível o éter do espaço celular.” Levi transforma a tecnologia quotidiana, patenteada no telemóvel, em arte experimental.

Este trabalho desenvolve a obra de John Cage que utilizou sons do dia-a-dia na sua música, inspirando gerações de músicos e artistas, mas enquanto Cage aplicou o acaso e a variabilidade ao seu trabalho, como reacção às composições rígidas do século XX, Levin coloca uma espécie de ordem sinfónica na rede de telemóveis internacional.

Inês Monteiro

A internet é uma tecnologia má?

 

Coisas negativas da internet?

– Uma das coisas más a cerca da internet e que as pessoas abusam da liberdade que a internet nos dá de podermos falar sobre qualquer assunto. Por exemplo, discutir actividades ilegais, violência e mesmo o racismo, isto também pode formar grupos e gangues de pessoas com más intenções. 

– Há também a questão da informação na internet, há muita quantidade mas temos de investigar as raízes para saber se podemos confiar na informacão dada que nem sempre é correcta. Isto pode levar a alguma confusão para algumas pessoas, e também esta má informação pode afectar seriamente o conhecimento das crianças e pode levar a algumas situações incorrectas .

– Outro mau ponto é tambem a facilidade em aceder a pornografia embora hajam filtros para crianças em muitas casos não chega para não conseguirem aceder a esses conteúdos.

– Também há um grande problema com a pedofilia na internet onde é mais facil para estas pessoas falarem com crianças em chat-rooms e tentar enganá-las e usando falsas identidades conseguem encontrar-se com estas crianças 

– Também, pessoas podem ter pontos de vista diferentes em assuntos sensíveis que em alguns casos pode levar a uma troca rude de palavras e a argumentos agressivos.

Por tudo isto podemos ver que as coisas boas da internet podem também ser más, dependendo sempre do utilizador e da intenção com que as usa. 

Kat Cockbill


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