Parar para processar…

Vamos parar um segundinho, pega no teu smartphone e conta quantas aplicações de redes sociais tens instaladas. Já viste? Na falta de poderes psíquicos vou utilizar o meu próprio exemplo, tenho cinco aplicações de redes sociais instaladas, para a maioria dos que me conhecem este pode parecer um dado estranho, não sou particularmente popular, nem em nenhuma delas tenho um número surpreendente de amigos. Sendo assim qual é a necessidade? Actualmente as redes sociais passaram de mero complemento a verdadeiras ferramentas de trabalho. No mundo das artes, como em tudo vemos um reflexo dessa instrumentalização do das redes sociais electrónicas. Concertos são marcados no Facebook, partituras enviadas por email, bilhetes comprados online e depois da performance, por toda a Internet, multiplicam-se as opiniões e observações do público. Untitled-1-01

Para muitos as redes sociais não passam de um passatempo ou uma banalidade, por experiência própria, pode ser assim durante anos. No entanto a agregação de todos os nossos contactos numa só plataforma (por perigoso que seja) é um facilitador do contacto rápido, essencial para quem não tem a capacidade de estar em todo lado ao mesmo tempo. O Instagram é uma prancha de lançamento de fotógrafos, designer’s e artistas gráficos por todo o mundo, o Snapchat faz coberturas em directo dos mais diversos eventos e é isto que os torna tão atractivos para este meio, que é o meu meio, a proximidade com tudo, já não interessa a nossa localização geográfica, procuramos a arte, comunicamos com os artistas, recebemos criticas e publicamos o nosso próprio trabalho para o mundo ver. Tudo isto sem sair de casa, e mesmo que o queiramos fazer isso em nada interfere, tudo é  tão portátil quanto nós.

Cabe-nos a nós, das primeiras gerações que tem todo este acesso ao tudo, fazer dele o melhor uso que soubermos, pode não chegar e claramente o desperdício destas ferramentas não é algo estranho. Como todas as grandes invenções, tendem a ser desvirtuadas e cair na banalidade e aí é a vez dos “génios” de ver o que sempre esteve á sua frente.

Agora mesmo, este texto poderia ser divulgado em pelo menos uma dezena de plataformas online, estando eu no sofá da minha sala, com uma manta nas pernas enquanto bebo chá e passeio pelas redes sociais no meu computador pessoal. Assim me despeço, até um próximo texto!

https://www.youtube.com/watch?v=EhHiwJjkGms

André Reveles


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