Podemos definir a fotografia ou “escrita da luz” como a arte de fixar a imagem de qualquer objeto numa chapa ou película com o auxílio da luz. A fotografia surge da necessidade que o homem tinha de “conhecer o real” algo que não nos era possível até então através da pintura. A fotografia como hoje a conhecemos foi um processo que teve vários responsáveis.
A primeira fotografia tirada por Nicéphore Niépce, “View from the window at Le Gras” em 1826, depois de 8 horas de exposição é o momento chave do início da imortalização do momento, o permitir do registo da memória. É através desta fotografia que se dá uma revolução científica e artística.
Tornando-se a fotografia num meio de massas, podemos afirmar que qualquer um hoje em dia pode intitular-se fotógrafo. A banalização desta arte coloca por exemplo outras artes em categorias, digamos, mais elevadas como é o caso do cinema ou imagem em movimento, partindo do pensamento que qualquer um pode tirar uma foto mas nem qualquer um pode fazer um filme. Sendo que à dois contributos fundamentais para a banalização da fotografia, e são eles a implementação nos telemóveis/smartphones de pequenas câmaras fotográficas e a criação de redes sociais onde a necessidade de atualização fotográfica é constante. Todos estes “fotógrafos de bolso” (que não podem ser chamados de fotógrafos amadores) acabam por ofuscar a verdadeira essência da fotografia e os verdadeiros profissionais “do olho perspicaz”. Em diálogo é rapidamente possível constatar esta minha última reflexão.
Pergunto eu: Quantos fotógrafos profissionais conheces?
Responde ela: Nenhum!
Alguns dos verdadeiros profissionais “do olho perspicaz” podem ser encontrados anualmente, na mais prestigiada distinção de foto-jornalismo a cargo da Wold Press Photo, uma organização independente sem fins lucrativos criada em 1955, em Amesterdão.
Fotografia “de Bolso” – Frisca
Ana Freitas Oliveira
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