Arquivo de Fevereiro, 2012

Internet, ferramenta de aprendizagem

Como participam os médias digitais nos meus processos formais de aprendizagem? Como uso a internet e o computador? Que programas e plataformas uso?

Desde há algum tempo, tem-se vindo a observar uma mudança radical nas diferentes formas de aprendizagem. Antigamente, o conhecimento que tínhamos sobre coisas que achamos fundamentais hoje em dia como saber notícias ou ter aulas “particulares” com pessoas que estão do outro lado do mundo era reduzido ou até mesmo nulo. Eu utilizo muito jornais electrónicos que me permitem aceder à informação que é fidedigna (em princípio), blogs, videoaulas e a plataforma do youtube que me enriquecem tanto cultural como socialmente na medida em que demonstram o que de importante se passa à minha volta. Essa noção antes não era possível, as pessoas tinham de se contentar com as notícias tardias e alteradas ou até mesmo nem sabiam o que se passava.  Assim, graças à maior invenção social, política e cultural do século XX, a Internet, podemos fazer todas as coisas que antes eram impossíveis ou impensáveis à distância de um clique. Esta invenção veio potenciar as formas de conhecimento tradicionais e elevou-as a um nível de tremendo destaque (tanto que estas tiveram de se adaptar aos avanços tecnológicos constantes) provocando um sucesso que hoje presenciamos no mundo inteiro.

Pessoalmente, considero que o aparecimento da Internet foi e continua a ser muito benéfico para a aprendizagem de diversos temas, consoante os interesses e os gostos de cada um. Neste curso que frequento a utilização da Internet como meio de aprendizagem é quase diário, desde a pesquisa de informações úteis para compreender as aulas até a visualização de vídeos da plataforma youtube pedidos pelos professores. Também frequento o Conservatório de Música de Coimbra, onde no Curso Livre de Jazz, me é muitas vezes pedido para ouvir este ou aquele intérprete para me ajudar a abordar melhor o instrumento e visualizar aulas na internet que obviamente são uma ajuda paralela que eu aproveito para melhorar o meu desempenho.

No entanto, a Internet também tem “o outro lado da moeda”, muitas vezes as pessoas pensam que devido a estar disponível online, a informação é fidedigna e portanto devem considerá-la relevante, essa interpretação está errada. Com o crescente interesse e o melhor acesso à Internet pela população mundial, a quantidade de informação errada ou incompleta é astronómica, por isso é que é necessário ter muito cuidado no seu manuseamento e se a utilizamos ou não como auxílio para a nossa aprendizagem. É necessário julgarmos a informação e não aceitar tudo como verdadeiro.

António Martins

Da Tecnologia à Privacidade

Recebi um dia um diário. Andava eu no ensino básico quando a minha mãe me deu um diário. A ideia era escrever lá todos os meus dias, todos os meus pensamentos e todos os sonhos que eu tinha. Mas acima de tudo, a ideia era guardar aquilo de tal modo que ninguém lesse o que lá escrevia. Hoje em dia este conceito está bastante alterado: o diário deixou de ter o formato de um livro e a privacidade deixou de ser fechada a cadeado para ser divulgada aos “sete ventos”. O blog. Este método que apareceu com o conceito de Web 2.0 dá a oportunidade aos consumidores deste novo meio de produzir os seus próprios textos, falar do seu dia-a-dia, partilhar as suas ideias e sonhos. Ora, este novo meio acabou por revolucionar o conceito de diário. Ao adicionar a ideia de partilha, o registo diário deixa de ser apenas uma coisa nossa para passar a estar acessível a todos à distância de um “clic”.

Para ajudar a situação, o aparecimento de redes sociais como o Hi5 e, posteriormente, o Facebook vieram criar uma liberalização de publicações que acaba por afectar os consumidores. Por um lado, o excesso de informação disponibilizada afecta o acesso à informação realmente importante, por outro o carácter de determinadas publicações leva a uma total invasão da privacidade promovida pelo próprio emissor. O Facebook, actualmente a mais poderosa rede social a nível mundial, é o melhor exemplo disso. Ao aceder à página inicial, onde nos aparecem as notificações dos amigos, podemos deparar-nos com uma notícia sobre um atentado na Síria publicada, por exemplo, por uma página do Público lado a lado com a informação de um indivíduo que foi às compras e comprou um champô com aloé vera. Esta discrepância na temática pode afectar a filtragem da informação acabando por haver uma confusão entre o que é acessório e o que é importante, o que é notícia e o que é simples coscuvilhice.

Filipa Traqueia

humanidade vs tecnologia

Com o passar do tempo, a linha que delimitava a humanidade da tecnologia tornou-se cada vez mais escassa. Diria, com grande pena minha, que o ser humano em si (quase) não consegue viver sem a simples, mas complexa, (futurista) máquina de escrever.

Começando pelos primórdios do computador que surgiram nos anos 40, esses, eram enormes, ocupavam salas inteiras, gastavam muito mais energia e não tinham memória praticamente nenhuma, só com o passar dos anos e com todos os avanços tecnológicos desde aí, é que podemos encontrar o computador que hoje conhecemos e ao qual já todos podemos ter acesso, o computador realmente simples e eficaz de se utilizar.

A questão é: será que vale a pena todo o esforço, tempo e dinheiro, que nós utilizámos para fazer evoluir a tecnologia, de modo a ela ser o que é hoje?

A verdade é que a tecnologia, os computadores e o uso deles, garantem cada vez mais o acesso a todo o tipo de informações, sejam notícias, músicas, vídeos, rádio, televisão, entre outros. Hoje em dia, tudo nos é possível, desde contactar com alguém a retirar informações, passando por matar curiosidades a alargar o conhecimento pessoal a qualquer nível, tema ou assunto e acabando, por fim, por saber o que se passa do outro lado do equador. Tudo se torna rapidamente acessível através de um click.

Mas não podemos esquecer que todas estas possibilidades quase infinitas têm os seus “senãos”, existe muito “lixo” na internet que conhecemos hoje, a publicidade e a propaganda enganosa são bons e grandes exemplos disso, para não falar da quantidade exorbitante de redes sociais e da falta de segurança que nelas existe.

Assim sendo, e acho que fica claro que o melhor aproveitamento da tecnologia depende, mais do que nunca, do ser humano, tal como tudo.

Há que saber as delimitações daquilo que nos rodeia.

 

Soraia Lima

A revolução da internet / a internet na revolução.

Nos últimos tempos tem-se assistido a um grande número de manifestações públicas de cariz político um pouco por todo o mundo. 2011 foi um ano particularmente conturbado. Desde a Primavera Árabe ao movimento de ocupação da Wall Street, passando pelas manifestações da Geração à Rasca em Portugal, ou aos tumultos na Grécia, Inglaterra, e outros países, o mundo parece ter vontade de mudar o mundo, o que fez com que a revista Time atribuísse o lugar de “personalidade” do ano aos manifestantes.

Não será coincidência que isto aconteça ao mesmo tempo que assistimos a uma crescente influência da internet na difusão de informação. Não é apenas uma questão de termos acesso a essa informação de forma mais fácil e rápida, muitas vezes no minuto. É também a existência de fóruns e redes sociais como o facebook, youtube, twitter, etc, que aproxima as pessoas de todos estes acontecimentos, não só levando a informação até elas, mas permitindo que cada um de nós dê a sua opinião. Opiniões que já não se limitam a conversas de café, mas que se lançam ao mundo, indo até pessoas de diversos países, muitas vezes àquelas que estão a viver os acontecimentos a ser falados. Não se trata apenas de se poder filmar determinado acontecimento e por num site de partilha de vídeos, mas também da possibilidade de comentar e partilhar esses vídeos. A força da internet está aí. Enquanto que antes a maneira de uma pessoa se ligar ao mundo era sentando-se no sofá e vendo televisão, ou comprando um jornal, hoje em dia as pessoas tem de facto poder. Poder de votar com a palavra. Poder de organizar movimentos públicos através de redes sociais. Poder de chocar e chamar a atenção para cenas de opressão através de vídeos. Poder de mostrar aquilo que muitas vezes os telejornais se abstém de mostrar.

E eis que, depois do ouro e do petróleo, a informação passa a ser um dos recursos mais importantes no mundo de hoje. A guerra de hoje não é só travada com armas, mas com palavras. Os escândalos “saltam todos cá para fora”. As mentiras são desvendadas e as verdadeiras intenções vêm à luz do dia. A economia segue o seu rumo a partir deste. E na economia estão todas as sociedades assentes, para o bem e para o mal.

A questão que se coloca é: até que ponto chega o poder da internet na intervenção social? Terá realmente poder de mudar alguma coisa, quando é tão fácil ficarmos dessensibilizados com as notícias que nos chegam? É tão fácil sentirmos apatia pelo mundo que nos rodeia quando nos fechamos à frente de um ecrã, e é tão fácil não fazermos nada para mudar o mundo quando sentimos que temos o poder de o fazer apenas por darmos a nossa opinião na internet, e reclamarmos que o político X é um grande aldabrão e o Y é que é, mas depois vamos ver vídeos engraçados do Gato Fedorento ou daquele moço que veio a descer uma rampa de skate e gritava ao Guedes para sair da frente, e esquecemo-nos de tudo o que vai mal no mundo.

A internet tem de facto poder para mudar as coisas. Mas como tudo na vida, é preciso levar tudo em moderação, e ter em conta aquilo que, só pela internet, não se consegue fazer.

Fernando Gil

Evolução Tecnológica: Apontamentos de um olhar

Em meados dos anos 80 do século passado, as crianças nasciam, cresciam e eram matriculadas na pré-escola, de forma a garantir a alfabetização e a socialização desta criança feita nesta oportunidade apenas no contato com o outro, na relação das brincadeiras infantis que muitas das vezes eram pautadas na imaginação e tradição popular.

Desta forma, começar a escrever desenhando as letras em FORMA e Cursivas eram um marco da infância.

Hoje, com o advento da tecnologia e consequentemente a presença dos computadores e da internet nas residências as crianças aprendem primeiro:

Hoje, século XXI, vemos crianças aos 3 anos de idade brincando nos computadores, jogando vídeo games, criando intimidade com o teclado e o mouse antes mesmo de saberem pegar em um lápis e manusear  uma borracha.

Seria isto o futuro? Uma grande perda ou um grande avanço?

De fato, aquelas tais crianças que no final da década de 90 já faziam um curso de datilografia, pois estavam virando “gente grande” e precisavam se inserir no mercado de trabalho, viram-se no fim da adolescência com a necessidade de aprender a usar a grande inovação: o computador. A datilografia fora, aos olhos de alguns, subitamente substituída pela digitação e as salas de bate papo na internet eram a grande novidade do momento. E ao mesmo tempo o telefone (ao menos no Brasil) era difundido nas residências, em seguida o celular (telemóvel) também começava a entrar na vida das pessoas.

Houve um processo de inserção e de popularização ao acesso dos computadores. Estas tecnologias foram, ao longo do tempo, sendo apropriadas pelos sujeitos e sustentando esta rede de crescentes inovações e desenvolvimentos tecnológicos.

Fui uma daquelas crianças da década de 80 e por algum tempo tive certa resistência e dificuldade em aprender a usar certas ferramentas do computador  principalmente.  Aos poucos, adaptei-me e passei a fazer o uso necessário da tecnologia, sem abuso ou exageros. Hoje, ano de 2012, fazendo intercâmbio, me vejo em situação de extrema necessidade e dependência destes meios.

O desenvolvimento pode trazer benefícios, estranhamentos, dificuldades e adaptação.  Trago aqui pequenos apontamentos e concluo que hoje principalmente a internet é na minha vida uma ferramenta de grande utilidade e necessidade. E que já que estamos no caminho das descobertas e inovações tecnológicas que elas venham para acrescentar na vida do ser humano sendo usadas também para pensar num desenvolvimento que seja sustentável, respeitando as finitudes dos recursos do nosso planeta.

Vânia Silvério

Novas tecnologias como “pilares” das sociedades democráticas

Tema de escrita: Qual a dimensão política das tecnologias de comunicação e de informação?

Todos sabemos que a comunicação em massa se começou a fazer, mais intensamente, com a descoberta do telégrafo. Daí até aos nossos dias um mundo de mudanças revolucionou as tecnologias de comunicação e informação.

Nos últimos anos as novas tecnologias vêm sendo, cada vez mais, ferramentas utilizadas e disseminadas a nível mundial. Todos nós as usamos e estamos em contacto com elas todos os dias. São omnipresentes. Tornaram-se, em virtude da sua importância, necessárias para com elas fazer, cada vez mais rápido, boa e má informação.

Nos primórdios, a comunicação começou por ser de um para todos  e, na actualidade, é de todos para todos. É a força das novas tecnologias que, com a facilidade que temos em adquiri-las, nos leva, ao utilizá-las, a ter a possibilidade de intervir como cidadãos-repórteres, neste mundo cada vez mais global e mediatizado, em que as novas tecnologias têm, cada vez mais, um papel importante na comunicação e na informação.

Com o aparecimento da Internet, o imediatismo de acesso às notícias pode ser feito em qualquer lugar e a qualquer hora. Podemos constatar que o mundo está a ter mudanças políticas aceleradas. A difusão da informação, através de um simples telemóvel, rapidamente chega à Internet e é difundida pelas redes sociais. Veja-se o caso da “Primavera Árabe” e, mais recentemente, da revolução na Síria, em que os civis têm conseguido fazer chegar imagens e vídeos através de canais próprios, sem a censura do Estado. É devido à proliferação destes meios de comunicação, que cada um pode transportar consigo, que isto se tornou possível.

Prevejo, que no futuro, os novos meios de comunicação e informação tenham uma dimensão política, cada vez mais relevante, não só nas sociedades democráticas, aliás como já acontece, mas sobretudo nas sociedades não democráticas, onde os meios de comunicação são silenciados e a informação difundida é aquela que vai ao encontro dos interesses desses estados não democráticos.

Espera-se portanto, que os novos meios de comunicação e informação, sirvam, não só para as funções específicas para que são criados, mas sobretudo, sirvam de alerta e de farol para comunicar às pessoas informações úteis e verdadeiras para que as sociedades sejam livres e plurais e em que todos os cidadãos estejam bem informados para terem uma participação activa na construção dessas sociedades.

Sem liberdade e pluralidade não há boa informação e, sem elas, não pode haver verdadeiras sociedades democráticas.

Liberdade de informação é sinónimo de democracia e este é o papel que as novas tecnologias podem e devem ter, para uma nova forma de fazer política.

Pedro Oliveira

Ubiquidade f-(ùtil)

Vivemos numa era anunciada de globalização  em que as formas de comunicação se alteraram radicalmente nos últimos 20 anos. Quando começaram a existir; o computador e o telemóvel , apenas uma minoria tinha a capacidade e possibilidade de os adquirir, com a crescente acessibilidade aos novos meios de comunicação, a sua presença é quase universal e controla os mercados, assim como lidera a comunicação intima e pessoal dos seres individualmente e porque esta mudança? Porque há um mercado que quer crescer e vender…

Assistiu-se a uma transformação nas formas humanas de comunicação… hoje em dia não só temos um telemóvel mas dois ou três , mais uns quantos computadores, sem falar naqueles que já foram para o lixo…escrever à mão caiu em desuso, já ninguém escreve cartas, enviam-se email e sms, já não e fazem amigos reais,temos amigos virtuais e esta omnipresença só não é total precisamente porque a tecnologia não chega a todos os habitantes do planeta ou melhor, não chega a todos da mesma maneira, há zonas que não há sequer electricidade… três terços da população vive com menos de 1euro por dia, enquanto que a restante população consome hambúrgueres que custam  1euro sofrem de obesidade mórbida e passam o dia a brincar aos amigos virtuais.

Enquanto que uma grande parte da população da população morre à fome, outra parte treina homens para a guerra!!! Tantas zonas esquecidas que só aparecem nos jornais uma vez por ano por causa de qualquer estatística que alguém se lembrou de fazer acerca dos números da pobreza mundial e as pessoas estão para ali esquecidas recebendo as migalhas dos países que se denominam desenvolvidos e que só produzem lixo electrónico que é despejado em zonas afastadas da dita zona desenvolvida, isto é, fabricam o lixo e depois vão despeja-lo à porta dos outros, para andarem todos engravatados a brincar ás bolsa de valor, aos bancos, aos políticos, e ás amizade virtuais, não posso dizer que algo é omnipresente quando de facto há muitas populações que nem sequer viram um computador… o computador não é essencial à vida mas a alimentação e a água potável são! Então porque é que os políticos e os homens em geral não investem na agricultura mas fartam-se de investir em tecnologia? … Com isto não quero dizer que não se deva investir em tecnologia, mas que se devem racionalizar as necessidades e há muita coisa que se faz que se compra, que não havia e não há necessidade

O GRANDE problema do capitalismo, e do lucro fácil e rápido, que os espíritos gananciosos pouco hesitam para alcançar, onde o essencial não é oferecer qualidade de vida ás populações, mas sim encher os bolsos enquanto o povo anda entretido a fazer mil amigos no facebook a fazer compras do ultimo grito AAAAAAAAAAAAH no shopping! A internet amiga fiel do capitalismo facilita as compras banais e fúteis, publicidades enganosas, que contribuem para f-utilização fácil do ser humano.

Por mais universais que os novos media sejam dificilmente vamos mudar o mundos e certas mentalidades apenas pela intervenção dos medias, a presença real do homem no terreno revela-se fundamental.

Não se respeitam os direitos dos homens nem das mulheres, das mulheres…sim das mulheres por incrível que pareça para mim, para a maior parte das mulheres, e para alguns homens, porque os outros, fazem parte dessa fração abominável e desprezível que acha que as mulheres são inferiores, são homens, e então inventam leis diferentes para as mulheres, estou a falar claro desse países que estão em guerra constante de noticias que chegam até nós mas que nunca saberemos o que se passa realmente, a não ser que nos arrisquemos a ir lá numa visita amigável, e o mais provável é não ficarmos cá para contar a história mas quem sabe? Parece surreal, que uma cultura possa achar que as mulheres são objectos de prazer dos homens e que tenham de andar tapadas e não possam votar nem trabalhar, que se o fizerem tem de pagar com a vida mas que mundo é este??? … E será mesmo assim? Ou … esta é a ideia que nos transmitem?… Orfanatos cheios de filhos rejeitados que se tornaram ladrões violentos assassinos, violadores… com que direito transformamos um mundo que podia ser maravilhoso numa feira de vaidades, poder e violência!

Sinceridade, ética e verdade… algo está mal no pais das maravilhas e não me venham com conversas que não posso ser Utópica um mundo melhor é possível não venham com histórias vocês não estão é dispostos a ceder algo que não vos pertence se não querem acreditar na Utopia, e o que é isso que não vos pertence? Dinheiro meus caros… trabalhamos por dinheiro há um todo que gira há volta, e então a ubiquidade dos media ou a ubiquidade do dinheiro? Já vos passou pela cabeça um mundo sem dinheiro? É o dinheiro que move a terra? NÃO a terra já se movia muito antes de existir dinheiro, a poluição que o consumo e o dinheiro provocam só vai fazer com que a terra desapareça mais depressa é possível um mundo em que todos trabalhamos porque simplesmente gostamos do que fazemos, sabendo respeitar as diferenças, um mundo em que apanhamos o nosso próprio lixo e não ficamos à espera que alguém o apanhe por nós, com a mania que somos príncipes e não podemos fazer tipo de tarefas

Há comportamentos que para mim são um dilema e onde encaixa a tecnologia? Bem… encaixa por aí na medida em que me permite transmitir este texto, se é que alguém vai ter paciência de o ler até ao fim, já agora o mundo da Internet não é um mundo ou será? Ou pelo menos confunde-se com isso UM MUNDO mas esse mundo pelo menos esse mundo que eu falo é um planeta, o planeta Terra e o planeta  Internet é bem diferente do planeta Terra  para mim o conhecimento, o conhecimento da terra a Sofia como diriam os filósofos aquela inspiração, tem cheiro, é palpável, para mim pelo menos, para mim é assim, eu preciso estar nos sítios para sentir genuinamente, eu não posso ir a um museu em Itália na Alemanha, na França, na Inglaterra, ou a um qualquer site da net seja lá onde for para ver gravuras de um templo grego ou melhor posso mas não vou sentir o mesmo… Então e o ar, e o respirar e o contacto com a natureza e toda aquela harmonia que é necessária à vida e à criação.

Para concluir

Digamos que a universalização dos media é uma espécie de tendência difícil de contrariar, Tornando-se pois uma arma poderosa, a mesma arma é partilhada por dois exércitos rivais pode ser usada de uma forma positiva ou negativa… não diria que os novos média revolucionaram mundo, mas sem dúvida que revolucionaram a comunicação e o acesso a informação…

Cristina Lopes.

Conferência SOPCOM 2009

“Só uma atitude ético-moral de pendor social pode equilibrar a natureza económica da tecnociência com o seu potencial valor social. Ou seja, a partilha do conhecimento e a livre circulação de informação são valores a defender a todo o custo, para que a sociedade não se torne totalmente dependente da economia de mercado, e para que os indivíduos dêem o seu contributo significativo para a sua própria emancipação.

Considerações finais

As ciências sociais e as humanidades têm a responsabilidade de reintroduzir nos debates científicos e políticos o carácter problemático das tecnologias emergentes e os riscos criados pela maximização da apropriação do mundo biológico, cultural e social por  parte de sistemas técnicos. A realidade da importância das TIC deverá ser tomada como problemática no que diz respeito aos seus usos correntes e também – sobretudo – pelas tendências que apresenta. Foram aqui expostos alguns problemas e propostas, com o objectivo de delinear uma topologia de novas formas de reflexão sobre as TIC. Evitando uma metodologia definida dentro das fronteiras de uma disciplina académica ou um conjunto de temáticas solidificadas, dever-se-á privilegiar a cooperação multidisciplinar, atribuindo ainda à investigação a responsabilidade de descortinar as implicações das TIC no funcionamento orgânico das sociedades. Referimo-nos aqui ao campo social, científico, cultural, político e económico, todos eles portadores de factores de instabilidade e mutação. É fundamental recuperar as novas (ou alternativas) formas de experiências para a reflexão ético-filosófica, criando um enquadramento crítico que siga as linhas gerais das propostas aqui deixadas

TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação)

Para ver o artigo completo:

http://pt.scribd.com/doc/15465864/10-propostas-para-uma-filosofia-das-tecnologias-da-informacao-e-comunicacao

Adicción y creación

Abres los ojos al mismo tiempo en el que abres el WhatsApp, buscando aquél mensaje que te dará la fuerza para comenzar -o soportar- otro día más. Revisas el e-mail antes de dejar la cama. Desayunas con todo el poder de la globalización en la palma de tu mano. Ahí, desde tu teléfono estadounidense, con tecnología japonesa y fabricado en China. Periódicos de todo el mundo, titulares y desgracias en todos los idiomas. Nuestros dealers son las compañías de telecomunicaciones. “Dame 10 mb/s, por favor… necesito, 10 mb/s más… intravenoso, brother”. Somos unos decadentes, románticos y utópicos media-junkies. Adictos a la inmediatez y al infinito; somos comida para la máquina.

Ahora recuerdas con nostalgia la época en la que no eras un dependiente, un adicto, y no llevabas cables en lugar de venas. Cuando todavía muchas cosas se mantenían como opciones, como asuntos de voluntad. Cuando de tu cuerpo no salían apéndices inalámbricos y no tenías que andar desdoblando tu personalidad hacia otra realidad. Sientes que comenzaste a emanar y recibir ondas electromagnéticas. Te sientes ahogado en información.

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Tecnologia Digital e Cultura em rede: quem é o condutor ?

A era digital está entranhada no quotidiano social, sendo imprescindível o seu uso neste nosso século. Assim, tornou-se de grande serventia em múltiplas áreas, nomeadamente na da cultura, destacando-se no mundo das artes. Com isto surge uma pergunta bastante pertinente: É a tecnologia digital condutora da cultura, ou será a cultura que conduz a tecnologia digital?

A meu ver são ambos condutores um do outro. De facto, muitas plataformas digitais foram criadas para servirem de veículo em determinadas áreas artísticas.  Surge então o Flickr, usado maioritariamente por fotógrafos, para expor o seu trabalho. O MyspaceSOUNDCLOUD e bandcamp dá oportunidade às bandas/músicos de mostrarem os seus projectos. O deviantART permite aos artistas dar a conhecer as suas obras. O tumblr, blog de partilha cultural, a nível musical, cinematográfico, literário, fotográfico, etc.  O facebook também é um bom meio de publicidade cultural, pois a partir dele ficamos a par de inúmeros eventos culturais do nosso interesse, muitos até só divulgados por esta rede social. Contudo, se a tecnologia digital não tivesse criado este tipo de plataformas, muito possivelmente não teria tantos adeptos e nem estaria tão massificada. Em consequência, não seria tão útil nem tão procurada.

Em suma, vemos que ambos estão vinculados e que a tecnologia digital não passa sem a cultura, e vice-versa.

Francisca Luís Pereira

A (i)moralidade à distância de um clique

A Terra é um sistema, uma espécie de “engrenagem” em que tudo está relacionado com tudo e onde uma pequena alteração em qualquer uma das suas “peças” tem repercussões no todo dessa mesma engrenagem. A actualidade está marcada por uma corrente de múltiplas ligações. Afinal, graças à rápida divulgação da informação, rapidamente podemos saber o que se passa no outro lado do mundo. Com a internet, podemos viajar sem sair de casa, ter uma enorme fonte de informação vasta e actualizada, podemos até estar conectados mesmo estando a milhares de kilómetros de distância. Mas será que  esta distância que é encurtada não terá efeitos negativos na sociedade? A partir do momento em que deixamos de sair de casa para estarmos no computador em redes sociais (e o facto de o podermos fazer fora de casa através de um telemóvel não é desculpa), a “falar” com as mesmas pessoas com quem podíamos estar directamente, ou negligenciamos a família e outras actividades diárias importantes, há com toda a certeza algo que não está bem.

O mundo político ocidental tal como o vivemos hoje, e a vivência da cidadania com que ele se articula, é um mundo configurado pelos media. Surge então a questão: Será que os media são utilizados como meros meios ao serviço de um fim político ou será que actuam como um poder total e invisível que se instala na vivência da cidadania e que dela tira partido? Até que ponto a tecnologia, as redes sociais e os novos media podem empoderar os cidadãos ou controlá-los através de valores e estereótipos que se lhes são incutidos quase naturalmente?

Uma outra perspectiva que não pode deixar de ser considerada acerca do papel dos novos media, pela sua dimensão, tem a ver com os media enquanto construtores da realidade social, através da difusão de modelos de comportamento, hábitos de consumo, representações da realidade social e natural, opiniões, etc.(FERREIRA, Gil, A Ideologia Dos Novos Media: Entre Velhas E Novas Ambivalências).

Se os mass media poderiam facilmente ser acusados de mergulhar aqueles que os utilizam abundantemente numa solidão apática, distraindo-os das relações sociais, os “novos media”, possibilitados sobretudo pelo progresso da informática e pela rápida expansão da internet, permitem ir de encontro ao consumidor, envolvê-lo e ouvi-lo, criando uma relação assente numa comunicação bidireccional com o mesmo.

A presença dos novos media é inevitável, mas cabe-nos a nós saber geri-la, pelo menos por enquanto.

Daniela Fernandes

Eu, tu e a Internet.

Como está presente a mediação digital no meu quotidiano? Qual a função da comunicação síncrona à distância no meu dia a dia? Como é que eu tomo parte nas redes sociais electrónicas?

Na altura em que nasci o Mundo ainda não era governado pelas novas tecnologias. Se ter um computador ou um telemóvel era raro, ouvir falar de Internet era ainda mais. Ao crescer entretinha-me com os meus primos, à macaca ou às escondidas, a socializar, não com os amigos do Facebook, mas sim com os meus novos colegas de escola ou simplesmente a ler um bom livro. Hoje em dia já nada é o que era.

Neste momento dependo das novas tecnologias. Uso e abuso delas. Mesmo que não quisesse teria que as utilizar de alguma forma . Os trabalhos escolares são feitos, essencialmente, em suporte informático, os professores dependem, grande parte das vezes de materiais informáticos (blogues, vídeos). A Internet tornou-se no nosso melhor amigo, podemos desabafar e até mesmo criticar, ao publicar os nossos maiores desejos ou medos, as nossas angústias ou ansiedades num blogue, fazer novos amigos, socializar ou quem sabe conhecer o amor da nossa vida, tudo graças à Internet. Este mundo a que chamamos Internet é a minha droga, por vezes, dou por mim a navegar por sites, sem saber como e porque é que estou naquele lugar, sem conseguir desligar deste vício.

A Internet tornou-se num novo meio de comunicação, graças a ela consigo contactar familiares e amigos de todos cantos do mundo, consigo saber as últimas notícias, nacionais ou internacionais, consigo dar a conhecer a todos os meus trabalhos, os meus textos ou vídeos. Contudo, a Internet não traz apenas benefícios, também tem os seus malefícios por vezes torna-se num vício tão grande que, para muitos, é quase impossível desligar, os amigos passam a ser apenas os do Facebook ou do Twitter, a vida social, como devia ser, sair, conviver, conhecer novas pessoas, conversar frente a frente, olhos nos olhos deixa de existir, o que não é nada saudável.

É preciso saber gerir a nossa vida e não deixar que os novos media a controlem, saber quando e como os utilizar sem sermos utilizados, porque apesar de tudo devemos ser nós próprios a deter o poder sobre a nossa vida.

Carina Fernandes.

Os média digitais e o seu impacto na sociedade actual

Como participam os média digitais nos meus processos formais de aprendizagem? Como uso a internet e o computador? Que programas e plataformas uso?

Os média digitais têm vindo a conquistar um lugar destacado em vários campos do nosso quotidiano. São, hoje em dia, muito utilizados, quer para conferir uma nova aparência aos métodos de ensino convencionais, quer para simples actos de lazer e pesquisa.

Actualmente, os novos média têm um grande impacto no público, essencialmente juvenil. São um meio de ligação por parte de milhares de pessoas, que os utilizam para as mais variadas actividades, desde o uso das redes sociais, a enciclopédias virtuais como a Wikipédia. O uso desta ferramenta é muito comum pelos internautas, já que lhes permite o acesso a uma extensa gama de informação e substitui, muitas vezes, a consulta de um livro mais creditado. Quando nos surge uma dúvida, a primeira ideia que nos passa pela cabeça é “Vou pesquisar na net!”. Aliás, é à custa desta crescente dependência que surgem novos termos como “googlar” ou “twittar”.

Esta crescente relevância também se verifica na utilização das novas tecnologias na aprendizagem formal nas escolas e mesmo na Universidade. Os docentes recorrem cada vez mais às tecnologias digitais nas suas aulas. Exemplo disso são os vídeos exibidos em aulas e várias sugestões de links que incitam os alunos a uma pesquisa.

Sendo utilizadora de Internet há já algum tempo, esta tornou-se uma ferramenta indispensável no meu quotidiano. Ouvir música, ver séries e filmes online, consultar a minha página pessoal do Facebook e mesmo pesquisar temas para cadeiras universitárias estão entre as muitas actividades que realizo num computador. Este tornou-se um dos gadgets indispensáveis na minha vida. Tudo isto com grande moderação e controlo, claro. A dependência a estes objectos é algo que não me assiste, pois continuo a ser uma apologista do convívio com outras pessoas, passeios ao ar livre e muitas saídas de casa. Contudo, acredito que um computador com internet deve ser visto como um outro qualquer objecto de lazer, que pode ajudar a desenvolver os níveis cognitivo e social, quando devidamente mediados.

Concluindo, os média digitais têm vindo a revelar-se como uma aposta fiável na sociedade actual. Representam uma forma de lazer, aprendizagem e convivência. A sua facilidade em reduzir distâncias físicas e colocar em contacto diferentes culturas tornou as pessoas deveras dependentes deste meio. A esta nova forma de tecnologia resta assistir a uma série de alterações e constantes mudanças ligadas à inovação na tecnologia.

 

Ana Filipa Leandro

Os desenvolvimentos tecnológicos trazem “preço nas etiquetas”.

Tema de escrita: Como está presente a mediação digital no meu quotidiano? Qual a função da comunicação síncrona à distância no eu dia a dia? Como é que eu tomo parte nas redes sociais eletrónicas?  

 

Nasci no mundo dos média, diria do mundo dos média até. Parece que sempre me foi natural lidar com programas e plataformas. Desde os meus 7/8 anos que lido com computadores, e apesar de agora ser normal ter um computador aos 6, em 2000 não era tão comum como parece ser atualmente. Lembro-me de ficar chocada quando, na primária, uma colega tinha um telemóvel. Agora ficamos chocados/impressionados, quando uma criança que ainda não sabe escrever não tem em posse um “brinquedo” desses.

Quanto à comunicação síncrona, recordo-me que foi no meu 7º ano que começaram a ser populares os tarifários que “ofereciam” mensagens grátis. O limite de 1500 mensagens por semana chegou ao limite várias vezes e noutras esteve em risco de ser ultrapassado. Novas tecnologias foram sendo desenvolvidas, e a partir do momento em que tive contacto direto com internet em minha casa o meu mundo fez um “boom”. Msn, hi5, facebook, skype, hotmail, gmail, portugalmail são algumas das muitas plataformas on-line que me permitem conectar com amigos, ou familiares que vivam em qualquer outro canto do mundo.

Estou em várias plataformas 24 horas por dia 365 dias por ano, umas vezes online, outras só a informação que me caracteriza. Se há algo que é claro na atualidade é que nem tudo o que se vende por privado é privado, a maioria, para não dizer tudo, é público, qualquer um tem acesso. A nossa ignorância (não se ofendam) leva-nos a crer que há definições de privacidade que evitam que essa informação seja disponibilizada a quem não nos interessa. Não passa de uma mera ilusão, quem tiver mínimo interesse descobre  sempre maneira de contrariar as definições de segurança. Participo ativamente nas redes sociais eletrónicas, por vezes até em exagero. Temo os desenvolvimentos no entanto ignoro o temor porque hoje em dia somos todos controlados e não só quando estamos online. Basta pensar em todas as cameras que nos rodeiam, quem é que terá acesso às imagens, as empresas? De certeza? Quem sabe.
Inês Lopes

Internet: vicio ou bênção?

Nos anos 50 começamos nos a deparar com algo novo nas nossas vidas, a palavra computador que até então nunca tinha sido usada aparece nos agora como um novo meio para ajudar na administração de empresas na parte do cálculo. Mas é nos finais dos anos 80 e inicio dos anos 90 que nos surge algo ainda mais inovador e deixa muitas pessoas fascinadas, a Internet.

Ao longo de toda a história da Internet tem se colocado a questão dos benefícios vs. prejuízos que advêm da sua utilização. É um assunto que tem sido debatido nas mais diferentes perspectivas entre as quais se destacam: a religiosa, a empresarial e a familiar.

A nível religioso, notamos  que hoje em dia muitas religiões já têm sites ou até mesmo facebook mas até que ponto isso é bom para eles? Há poucos dias deu uma reportagem sobre um cardeal que ajudava as suas “ovelhas” através do chat do facebook e das publicações que lá colocava, a verdade é que ele chegou a muitos jovens e isso é uma bênção para todos. Mas e a tradição? Não conta? Muitas pessoas aproveitam o dia de domingo para ir à missa ou até outros dias para poder desabafar com o padre se ele passar maior parte do seu tempo à frente de um computador não fará com que a parte mais importante das suas funções desapareça? Vemos aqui que a Internet é um bom meio de ajuda para aproximar pessoas mas também pode ocupar lhes de tal forma a vida que se esquecem do resto.

O seguinte ponto que temos são as empresas, notamos o quão importante foi para o desenvolvimento das empresas a Internet. Através deste meio de comunicação foi muito mais fácil que os empresários pudessem contactar com outras entidades (bancos, finanças, outras empresas), os e-mails para marcarem reuniões, o “doodle” (em que se pode marcar horários online e ver consoante dá mais jeito a cada pessoa ter a reunião), temos também o Google Form (as empresas turísticas usam no para poder fazer marcações de viagens entre outras coisas) e o Google como muitas vezes é uma tábua de salvação para quem não sabe onde fica algo e através dele fica logo informado. A nível empresarial acho que a Internet foi algo muito bom e que veio facilitar a vida a todas as pessoas que trabalham numa empresa.

Por fim, temos a família. Para mim, este é o ponto mais difícil de explicar por isso vou dividi-lo em duas categorias: Pais e Filhos. Comecemos pelos Pais, muitos divórcios existem hoje em dia porque tanto homens como mulheres já não fazem vida familiar devido à dependência que têm pelo computador. Muitos maridos passam horas e horas em “chats” para conhecer novas mulheres ou a ver pornografia, outros gostam de ver futebol ou fazer apostas no computador e muitas vezes ficam tal maneira viciados nisso que podem levar a sua família à falência. Em relação às mulheres, estas deparam se com inúmeros jogos que acham piada, ou então vêm que as compras de sonho estão a um clique do rato e acabam por comprar desmedidamente e isso pode levar também à falência. Já para não falar que as pessoas têm tão pouco tempo para conversas e acabam por perder esse tempo no computador. Em relação aos Filhos, tanto rapazes como raparigas têm uma grande dependência hoje em dia, essa dependência chamasse Facebook. Perdem horas e horas a ver publicações e a conversarem uns com os outros, quando passam os dias com essas mesmas pessoas que falam nesse site. Um dos grandes problemas da Internet são os jogos que os jovens jogam online, e isso leva a que eles se tornem pessoas violentas e se virem contra os seus próprios pais. A Internet para os jovens é boa no aspecto de puderem ter inúmera informação para estudarem mas pode tornar se um vicio de tal maneira que poderá ser considerado uma doença mental. Vou colocar aqui um vídeo que transmite bem o que eu quero dizer.

http://www.youtube.com/watch?v=dSn7O-_oNLg

Em conclusão, eu acho que a Internet foi uma boa descoberta para todos mas que deve ser usada de forma equilibrada o que eu acho é que hoje em dia poucas pessoas fazem isso e leva a que haja uma quebra entre famílias e outros meios. Mas notasse bem que a Internet tanto é uma bênção para alguns como um vicio para outros, infelizmente…

Política & Internet

Qual a dimensão política das tecnologias de informação e de comunicação?

A internet tem cada vez mais um papel fundamental nas nossas vidas. Já todos sabemos que a usamos para “tudo e mais alguma coisa”, como contactar pessoas (des)conhecidas, ouvir música… Actualmente, deparamo-nos com o facto de que não nos ficamos por aqui, também usamos a internet para ter acesso a informação que acontece do outro lado do mundo, em tempo real (!).

A verdade é que a internet é o meio de comunicação e de acesso à informação mais rápido e mais simples, já que podemos ter acesso a ela em dispositivos móveis e apenas com meia-dúzia de cliques, o que leva à substituição quase total de todos os outros veículos da informação, como os jornais, o telefone, a televisão, as revistas, a rádio, etc…

Com esta plataforma, temos a possibilidade de saber o que se passa à nossa volta, lendo uma notícia, mas também podemos ver vídeos e/ou imagens.

Assim, com toda esta facilidade e comodidade, chegamos à conclusão de que, para além de chegarmos à informação, também podemos ser nós a fazê-la chegar aos outros. Como? Tornando-nos nós os emissores da informação, das notícias.

Convertemo-nos, assim, no “cidadão-repórter”, levando ao mundo inteiro fotografias ou vídeos, que depois são amplificados pelo tradicional meio de comunicação: a televisão. Porque muitas vezes, os verdadeiros repórteres não conseguem estar no local, na hora, mas nós estamos.

E se muitas vezes as nossas reportagens não são transmitidas na televisão, nós podemos fazê-las transmitir, com um simples clique na internet. Temos os blogs e as redes sociais, por exemplo, onde aglutinamos imagem e texto, e no caso de um vídeo, basta usar o portal YouTube. Todas estas ferramentas permitem chegar a muita gente muito rapidamente. Nada mais simples!

Portanto, há mais do que uma razão para sermos nós os repórteres: a internet tem a capacidade de não ser controlada pelo poder político. Ela pode ser usada como denúncia de todo o tipo de atropelos que surgem, sem haver censura. A título de exemplo, vejamos o que se passa actualmente na Síria, em que as primeiras imagens obtidas dos confrontos foram fornecidas pelos civis, e não por jornalistas, como no vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=EJCbKEBMMnI

Todo este desenvolvimento tecnológico produz o domínio da imagem sobre a palavra.

Beatriz Barroca.

Articulação das novas médias com as práticas de Ensino contemporâneas

Tema de escrita: Como participam os médias digitais nos meus processos formais de aprendizagem? Como uso a internet e o computador? Que programas e plataformas uso?

 

Para falar de processos de educação e ensino nos dias atuais, é preciso antes de mais nada, considerar todo o processo que envolve a articulação fornecida pelos meios convencionais e pelas instituições especializadas,com as incontáveis fontes informacionais eletrônicas que estão disponíveis a maior parte dos indivíduos.

Com a convergência das médias no que chamamos hoje de internet,e a ligação de indivíduos e informações em um espaço eletrônico compartilhado, o ascender a fontes de conhecimento torna-se mais facilitado, não no sentido pejorativo, mas sim como um novo modelo de aprendizagem com potencialidade especificas.

Sou estudante de música, e reconheço essa facilidade promovida pelo advento das novas médias. Nessa área, é comum levantarmos a questão do aprendizado formal e não formal de música, e como ambos se mesclam. Temos hoje uma infinidade de informações disponíveis em diferentes sítios, e o papel da escola e do ensino sistematizado das práticas musicais torna-se uma questão bastante delicada. Os indivíduos vêem não apenas na figura do professor ou/e na instituição própria de ensino musical a possibilidade aprendizado, mas tem (como fonte ou apoio) diferentes meios, como softwares educativos e vídeo aulas (o que se aplica as mais diferentes áreas, não apenas á musica).

Para meu trabalho, a internet funciona como uma ferramenta de auxilio à medida que me fornece informações adicionais àquela em que tomo conhecimento em uma instituição de ensino especializada. É portanto, uma extensão da sala de aula e das práticas pedagógicas que nela se desenvolve.Há também a questão da utilização de certos programas, tal como o  Sibelius ou  o Guitar Pro, que facilitam a leitura e composição musical, sendo uma ferramenta adicional no processo de estudo e aprendizado.

Creio que há uma grande dificuldade nas práticas de ensino contemporâneas para articular as potencialidades desses novos meios coma as já existentes e que vigoram a muito tempo.A tecnologia por si só não é garantia de qualidade de ensino e aprendizado, mas a forma com que ela é usada e como pode interagir com as práticas de ensino é que a torna significativa.Pensar em sua articulação demanda uma reconfiguração pedagógica em uma época em que a descentralização do conhecimento e da informação é um fato presente.

Amanda Gomes

Como participam os média digitais nos meus processos formais de aprendizagem? Como uso a internet e o computador? Que programas e plataformas uso?

Bem como ponto de partida gostaria de começar por um pequeno momento nostálgico. Tenho 28 anos e voltei recentemente a estudar, tenho uma vaga ideia de ter deixado a escola mais ou menos em 2003. Não me parecia ter sido assim há tanto tempo, não fossem as grandes diferenças que senti no meu retorno, especialmente, em termos da utilização dos meios digitais e electrónicos de que agora dispomos. Recordo-me como era gratificante ver um vídeo (sim, ainda no velhinho VHS), ou escutar uma peça musical num rádio de cassetes, ou mesmo ver imagens em slides retro projectadas em nada mais do que uma parede numa sala de aula, e era sempre uma aula diferente, algo que saía do normal, da rotina que a escola pressuponha.

Chegada à faculdade, e começado logo na inscrição, é necessário, e bem mais fácil e cómodo fazê-lo em casa através do computador e da Internet. E nas aulas propriamente ditas, deparo-me com o facto de qualquer aula ser leccionada através da utilização do computador. A espera inicial para que o aparelho funcione nas devidas condições, a espera pelo técnico informático que virá, sempre à disposição de qualquer docente, para arranjar meio de que se projecte na tela a matéria preparada em casa. Agora é a rotina escolar. Agora seria surpreendente que tal não acontece-se.

No fundo é assim, que hoje em dia, os média digitais participam nos meus processos formais de aprendizagem, assim e através do envio de muitos dos materiais que necessito para a minha formação académica, e aproveito a oportunidade de agradecer. Também a pesquisa de livros, imagens e informação é um auxiliar importante na forma como organizo e faço os trabalhos que me são propostos. Fora do âmbito escolar são inúmeras as formas como utilizo o computador e a Internet. Tão inúmeras e infinitas que eu não posso descrever todas, desde pagamentos de serviços à simples audição de uma música a meu gosto.

Evgeny Morozov, The Internet in Society: Empowering or Censoring Citizens?


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