A base dos novos média é a remediação

A frase de Antoine Lavoisier, “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, combina perfeitamente com o tema, uma vez que todos os novos média tem uma base num média antigo, ou seja, o que se realiza é a transformação do média.

A remediação também está presente quando o espaço de tempo entre o surgimento de novos média for pequeno, pois a sociedade precisará da remediação para se adaptar a esses novos média. Contudo, se esse espaço entre divulgações de novos média for longo, já não sera necessária a remediação pois a sociedade tem tempo de se adaptar a esse média.

Na remediação estão incluídos dois outros conceitos, que são o de imediação e o de hipermediação. Estes dois conceitos são o oposto um do outro, uma vez que o primeiro consiste na transparência, na ocultação do meio para o seu utilizador ter a sensação de que está em contacto direto com o conteúdo de forma a que pensem que até fazem parte do meio. Em oposição temos a hipermediação que se baseia na opacidade, ou seja, não têm como objetivo não deixar transparecer o meio, nos média que se baseiam na hipermediação os seus utilizadores terão noção de tudo o que está ali representado é através de um meio.

Em suma, nenhum dos novos média existentes é totalmente novo e desconhecido, pois as suas bases já são conhecidas. Por exemplo, começou por existir a pintura para representar a realidade, depois passou a existir a fotografia, depois os vídeos e os filmes. Todos estes tipos de média têm os três conceitos mencionados em cima.

Cassandra Santos


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