Arquivo de Fevereiro, 2011

A presença dos média no nosso dia-a-dia

Actualmente os novos média são instrumentos indispensáveis no nosso quotidiano. Quem nos dias de hoje dispensa o uso da internet, não vê televisão, nunca ouve música no mp3, ou até mesmo fala no seu telemóvel ou envia sms’s? Antigamente usavam-se os jornais impressos de tiragem diária para manter as populações informadas, mas com o passar do tempo esse sector tem vindo a perder preponderância pois através da internet e televisão as notícias chegam ao destinatário de forma mais célere, em maior quantidade e em tempo oportuno. A internet permite-nos ser activos, dando-nos a possibilidade de opinar sobre os mais variados assuntos, e isso é bem visível nos blog’s, é ainda um instrumento de pesquisa importantíssimo pois podemos encontrar qualquer tipo de informação, sobre algum assunto de uma determinada época. A internet é um veículo preenchido por redes sociais vinculando as pessoas através dos seus contactos biográficos, existem ainda programas que estimulam a conversação exemplo o MSN ou mesmo o Skype que permitem a comunicação à distancia e aproximam culturas, esta comunicação é instantânea, rapidez que antigamente era praticamente impossível pois as pessoas comunicavam-se através das cartas, o que demorava varias semanas ou até mesmo meses a chegar. O computador e a internet tornaram-se ferramentas de trabalho indispensáveis nos dias de hoje. E podemos ver isso muito bem pois agora há pessoas a trabalhar em casa, a pagar as suas contas sem ter que sair e outro bom exemplo é este texto pois foi digitado para que todas as pessoas de qualquer parte do mundo com acesso há internet o possam ler. Em suma os novos média são imprescindíveis para toda gente que sente a necessidade de se manter informada.  Com a presença dos novos média, os povos de sociedades anti-democráticas e opressoras começaram a consciencializar-se que estava nas suas mãos alterar sistemas políticos (como é o caso do Egipto, líbia, etc). Apesar de indispensável a informação recebida via internet deve ser filtrada , sendo importante apercebermo-nos da sua verosimilhança.

César jesus

Os média e o medo da solidão

Os média fazem parte da nossa vida. Qualquer pessoa tem televisão, pelo menos um telemóvel, um computador e um acesso à Internet. Todos nós conseguimos nos manter em contacto com conhecidos [e desconhecidos, por vezes] a toda a hora, minuto, segundo da nossa vida. A verdade, é que um dos primeiros objectivos dos média é, precisamente, manter as pessoas informadas sobre o que se passa no seu país, no país vizinho, do outro lado do  mundo, na Lua, em Marte e, talvez um dia, em galáxias distantes.

Aquilo que eu gostaria de pôr em debate, algo em que só pensamos quando somos confrontados com isso, é: será que toda esta ‘conectividade’ não será uma forma de colmatar o medo que temos de nos sentirmos sozinhos? Reparem, quando não temos nenhuma actividade em vista, não temos trabalho e todos os nossos conhecidos estão ocupados, o que fazemos? A maioria corre para o computador, para o Facebook, Blogues, entre outros, ver o que os outros dizem e falar sobre aquilo que se passa. Antigamente, ninguém tinha necessidade disso! Não se via ninguém ir para a praça da sua cidade gritar “Maria Abreu foi ao médico e ele disse que está tudo bem” e depois, vinham conhecidos e desconhecidos com o polegar erguido: “Samuel Carreira gosta disto”.

A verdade é que todos temos medo. Temos medo de ficar sozinhos neste gigantesco mundo, temos medo de ser esquecidos, medo que não queiram saber de nós, medo de não saber o que se passou com o nosso ‘amigo’ da Tailândia, medo de perder contacto com o nosso amigo do infantário que não vemos desde…o infantário. Temos medo. Já se tornou patológico…E esse medo, essa solidão que NÃO queremos sentir, a única forma que encontramos para o afastar, é preencher o vazio que sentimos com todos estes meios de comunicação a que actualmente temos acesso. Para desta forma não nos sentirmos tão sós, tão vazios. Se tivermos a sensação que podemos ver tudo e todos e que todos nos podem e querem ver, ficamos com a sensação que somos pessoas ‘populares’ e felizes.

Se calhar, daqui a uns anos não ouviremos falar de idosos mortos nos seus apartamentos sem ninguém ter dado conta, porque nessa altura, os idosos vão ser os jovens de hoje em dia e as pessoas vão estar tão habituadas a ver as nossas publicações por tudo quanto é lado que vão [esperemos] acabar por achar estranho se passarmos muito tempo sem ‘dizer’ nada…Este é o lado bom desta necessidade patológica de comunicar tudo o que sentimos e vivemos.

Acho que todos precisamos de reflectir um bocado nisto e precisamos de largar este ‘víci0’ que se tornou querermos saber tudo no exacto momento que acontece.  O uso dos média não é algo mau, na sua essência, só não pode é afectar a nossa vida como pessoas.

Temos de usar, não ser usados.

[deixo este vídeo para demonstrar a forma como a nossa vida é influencia pelas redes sociais. Reparem no que o padre diz: “It’s official on Facebook and on My Book”

Laura Brito

Generation Y, Privacy and Facebook.

Generation Y, Generation 2.0, Net Generation, Digital natives, E-generations… All those terms describe this generation of people born from the end of the 70’s to the mid 90’s. This generation that grew up with new technologies and the emergence of the Internet. They learnt how to live the “web of life” and its principles: Community, Collaboration, Conversation and Customization and Internet became a part of their everyday lives. They work, get educated, communicate, discover … with Internet.

So, when Social Networks appeared at the beginning of the 21st Century, they just got used to it and learnt how it worked. One of the first which caught the public attention was MySpace; it quickly joined a lot of people and had also been a way an expression (for artists who wanted to show their work). But the most famous and controversial social network is still Facebook.

Facebook have been launched in February 2004 by Mark Zuckerberg with his college roommates and fellow computer science students. In four years Facebook registered 100 millions of users. And it reaches today around 600 millions of users. It became a part of social life. When you meet someone, you add it on Facebook, a few minutes after, to know more about him. Less talking, but more “e-discovering”.

How to consider Facebook? Is that a way of spying? Or a way to keep links with friends and family, whatever physical or psychological distances?

Where do the boundaries of private life come? It is hard for some people to keep things “private”, they like to share their lives with their networks. Facebook become to be a public zone, where they are comforted by the only “friends” ability to watch their news.

But do they know where their informations are going?

The most important controversy of Facebook is about privacy. Everybody can expose his life, telling where he is, what he does, who he is with, showing pictures… The problem is that it easily overcomes the privacy circle of contacts without realizing it. All along the years, we learnt that some executives checked Facebook profiles: before hiring, or to check them employee’s life. Or that it was a good way for parents to monitor their children’s lives, checking photos, contacts …

Are our lives going to be summarized by our Facebook’s publications? We can wonder if this is the future of Facebook, just being a trace of our past life ?

Julia Alberti

Dependência Social

As redes sociais foram de facto algo inovador para a sociedade, permitindo assim, ligar pessoas através de uma rede online na web, divulgando um página sobre si próprio com os interesses, fotografias, grupos filiados e amizades da própria pessoa. Claro que à partida todo o conceito é de facto útil. A possibilidade de interagir e comunicar com alguém do outro lado do planeta apenas e literalmente com um simples click ou reencontrar velhos amigos de infância que seguiram caminhos diferentes dos nossos sem sair do mesmo sítio.

Mas toda essa facilidade de acesso tornou-nos mais dependentes das redes sociais, e o que era apenas uma mera curiosidade tornou-se parte do quotidiano quebrando a rotina e obrigando-nos a uma constante actualização de informação dos nossos amigos. E como se não bastasse, aplicações e jogos tornaram-se um novo vício dentro do próprio vício da rede social. Assim como o valor da amizade que ganhou também uma nova dimensão. Os “amigos” virtuais que nós não conhecemos em pessoa ou que são apenas conhecidos adquirem o estatuto de amigo que outrora era criado com o tempo, e se para alguns os amigos são alguém com quem contar nos tempos difíceis, para outros os amigos são apenas um número na página pessoal que aumenta o ego e o estatuto social. E com toda esta nova interacção social entre “amigos” temos de estar sempre em constante actualização do que os nossos amigos pensam, falam, escrevem, fazem, dizem, ou até mesmo como interagem com os seus próprios amigos que a nós são desconhecidos. Até porque com inúmeros “amigos” e estando nós atentos a tudo e a todos, quem sabe se algum amigo de facto precisar, iremos estar ali tão perto para suporte emocional que a única coisa que iremos fazer é escrever um comentário no seu perfil.

Gustavo Fonseca gosta disto.

A presença dos Média no nosso dia-a-dia

Os média assumem mais ou menos importância conforme os (re)criamos, manipulamos, e os usamos para abrir portas às nossas opiniões. Desde os primórdios de transmissão de ideias até aos avançados sistemas de comunicação que hoje temos presentes, o objectivo foi sempre transpôr a barreira do “eu” solitário e criar um “eu” com o mundo, formando ideias comuns, projectos alucinantes,soluções…ou até fracassos.
Mesmo que as ideias demorassem a ser difundidas por meios impressos, as  publicações de notícias literárias, religiosas, políticas e artísticas na Europa dos inícios do séc XVI começaram a corresponder com sucesso às necessidades da população. Mas esta quis sempre mais, o que fez com que “Gazeta de Lisboa” se tivesse tornado num jornal que hoje todos conhecemos, o”Diário da República”.
Todos os nossos gadjets parecem estar imaculados com mil e uma funções para além das supostas… O telefone perdeu metade do peso e ganhou uma quantidade enorme de capacidades. E todos pensamos inconscientemente que “precisamos” de tudo isso, graças à estrondosa propaganda. Será que precisamos ou apenas queremos? O que veio para estragar em vez de acrescentar?, perguntamos nós…

Existe uma grande massa de pessoas que sente falta dos tempos em que ninguém sonhava na possibilidade de ter um facebook, nem ousavam em “postar” uma foto do que fizeram ao almoço, ou fazer um twitt de hora a hora sempre que o patrão dissesse alguma gafe no trabalho. Talvez na altura tivessem pensado “Vou partilhar isto com a família ao jantar”, quem sabe…

Inovação implicaria estarmos a criar algo novo, não apenas transformá-lo. A única coisa nova talvez seja toda a psicologia exercida nos meios de comunicação.
Será que alguma vez vamos conseguir criar um equilibrio emocional entre nós e os nossos média?

Margarida Rigueira Almeida

Os novos média nas relações sociais


«A vida imita a arte». A partir deste célebre pensamento de Oscar Wilde, estendendo-se ao que conceito dos novos média, o despretensioso e cómico vídeo da série virtual Twatif?, onde as personagens tentam agir em cenas corriqueiras diárias como se estivessem no sítio twitter, uma famosa rede social em que os usuários compartilham seus pensamentos em um microblogue de 140 caracteres, parecem traduzir uma das principais questões sociais contemporânea; Como os novos média influenciam no nosso dia-a-dia?

Partindo dos casos mais extremos, como a série de assassinatos em meados da década de 1990, cometidos por adolescentes sob influências de violentos videojogos, fica evidente que o fascínio pelo espectacular fenómeno dos avanços tecnológicos constitui na sociedade um sintoma de submeter-se as diversas distracções (aqui ao que também refere-se à entretenimento, como à falta de atenção) alienantes que interfere em seus comportamentos e relações sociais.

Para bem ou para mal, vivemos em uma época de grandes e rápidas transformações nos processos de comunicação, que tendem à tornarem-se cada vez mais parte dos meios tecnológicos, seja através do telemóvel, redes sociais virtuais ou mesmo dos videojogos online.

A brincadeira proposta pelo Twatif? mostra situações em que não há separação entre a “realidade” e o mundo virtual, as personagens passam a agir como nos meios electrónicos, e isto por ora implica em suas relações (seja no vídeo mostrado pela complicação na falta de caracteres, onde a personagem não consegue expressar com clareza a sua mensagem), passando a adoptar novos conceitos e linguagens ao uso diário. Essa reorganização da nova sociedade, organizada por os novos meios virtuais, pode aumentar a comunicação entre as pessoas, contudo diminui o contacto, ao que diz respeito ao espaço físico, entre elas. As relações humanas, cada vez mais, farão parte de um ambiente mediático, cujos impactos são imensuráveis.

Manoel Paixão Lordelo S. Jr

A presença dos novo média no nosso dia-a-dia

 

No caminho para a evolução Humana o útil tornou-se absolutamente necessário. Os novos média que nem sempre foram muito bem aceites pelas sociedades, sendo por vezes estereotipados ou conotados negativamente  com ilações como  sendo eles os responsáveis de uma sociedade mais comodista enfraquecida nos seus elos interpessoais. Isto pode ser visto nos mais variados âmbitos, seja no tempo que dispendemos a usufruir   dos mesmos, seja da forma como estes tendem a substituir determinadas formas de contactos entre os seres humanos, corremos o risco ainda de que muito bem informados e consciencializados estejamos isolados do outro. A Internet  por exemplo tornou-nos claramente mais comodistas e  podemos ter acesso aos últimos cd’s aos últimos filmes sem que para isso tenhamos que nos deslocar a uma loja ou a uma sala de cinema; o telemóvel inviabiliza inconscientemente os indivíduos de encontros quando enviamos centenas de mensagens em que  marcamos e desmarcamos os mesmos. Provavelmente uma das críticas mais contundentes é que a substituição de determinados média como por exemplo os jornais pelo noticiário televisivo ou pelos jornais online faz com que decaiam os bons hábitos de leitura.Voltando ao início e compreendendo que não se pode ser radical, os novos média através das novas tecnologias,  apresentam muitas características e funcionalidades positivas. Os média são sinónimo de conhecimento e evolução de cultura de massas, de um sinal profundo que a informação é acessível a todos, que o mundo se torna cada vez mais uma aldeia global, que a verdade é exposta e que o mundo se torna mais transparente e democrático!! Até mesmo os pontos negativos têm o seu quê de positivo pois tudo depende como utilizamos os meios à disposição. Os média afectam o nosso dia-a-dia desde que nos levantamos até que nos deitamos. Eles são os responsáveis para que nós saibamos o que nos rodeia, para que estejamos bem actualizados e para formarmos bem as nossa opiniões, existindo ainda outros pormenores  que nos podem escapar mas que são de extrema relevância, por exemplo, através dos meios de comunicação, através de redes sociais, podem alertar e mobilizar vontades. Veja-se o caso dos Países da Região do Magrebe  em que os povos pedem e exigem democracia quando se apercebem que outros povos o fazem!! Existe também o caso em que um telemóvel pode salvar uma vida: um transeunte ao aperceber-se de um acidente pode rapidamente  chamar uma ambulância. Podemos ainda comunicar com alguém que se encontra a uma distância enormíssima e que sem o telemóvel seria impossível ou mesmo através da Internet (Messenger). A Internet é, sem dúvida, uma espécie de enciclopédia e isso é bastante importante quando se levantam dúvidas em caso de estudo. Os média colocam também a possibilidade de podermos assistir a eventos que se passam do outro lado do globo em tempo real.

Em suma, devemos ser nós a controlar os média e não deixar que sejam eles a dominar-nos… visto que os média são uma arma importantíssima  de entretenimento, trabalho e investigação… é importante utilizá-los na justa medida  do interesse e da necessidade de cada um.

Pedro Polónio

Criatividade e Informação Digitais

Telemóvel com 3 ecrãs apresentado no Mobile World Congress

Publicado por Casa dos Bits às 10.38h no dia 19 de Fevereiro de 2011

Chama-se Flip e é um telemóvel composto por três ecrãs. Só isto já seria suficiente para captar a atenção do leitor mais distraído, mas o facto de estarmos a falar de ecrãs Super AMOLED – conhecidos pela qualidade de imagem – e de um equipamento flexível ajudam a “alimentar” o interesse pela história. Para já não passa de um conceito e também não é propriamente um segredo bem guardado, uma vez que as primeiras imagens do dispositivo foram divulgadas no início deste ano, mas voltou a dar que falar depois de ter sido apresentado durante uma palestra sobre “o futuro dos telemóveis”, no Mobile World Congress, uma das maiores feiras internacionais de comunicações móveis, que decorreu esta semana. Este smartphone Android foi concebido pelo dinamarquês Kristian Ulrich Larsen, especialista em design interactivo, que defende que este tipo de aparelhos poderiam adaptar-se melhor às necessidades dos utilizadores. Na ausência de muitos detalhes sobre o dispositivo e porque neste caso as imagens podem mesmo ser muito mais úteis que as palavras, reproduzimos abaixo o vídeo que apresenta o conceito.

What is being creative? from Kristian Ulrich Larsen on Vimeo.

in http://tek.sapo.pt/multimedia/telemovel_com_3_ecras_apresentado_no_mobile_w_1131001.html

No passado dia 19 de Fevereiro vi o título desta notícia aqui transcrita e, com o interesse a brotar de todos os meus poros, cliquei na hiperligação (link) para abrir a notícia e lê-la por completo.   Fiquei ainda mais interessado ao ler todo o artigo no sítio (site) da “Casa dos Bits”, mas o que mais me fascinou foi o vídeo (clip) que acompanhava a notícia.

Este vídeo de promoção do “Flip”, elaborado pelo supra mencionado Kristian Ulrich Larsen, leva-nos numa viagem por dois caminhos distintos, o das funcionalidades da sua invenção, e o da questão sobre o que é ser criativo hoje em dia. Estes caminhos acabam por culminar numa meta coincidente: a presença dos novos média no nosso dia-a-dia.

Segundo o raciocínio do texto, muito bem conseguido, a criatividade é algo que se pode encontrar em qualquer um de nós, deixando de estar reservada aos artistas ou músicos, isto pela capacidade que hoje temos de aceder a programas (software) de criação e partilha de pensamentos, conhecimentos ou ideias.

Então vimos no vídeo uma rapariga que, com o novo telemóvel, faz uma enormidade de tarefas como: ouvir música; fazer um post no seu blogue (blog); comunicar com os amigos por voz, por vídeo ou mensagens escritas; ver vídeos na Internet; gravar os próprios vídeos ou fotografias; partilhar hiperligações com os amigos; ou ler livros digitais. No fundo tarefas que acabam por já nos ser completamente banais e das quais muitos de nós somos já dependentes.

Ao pensar no papel e influência que os novos média têm na sociedade e na forma como me podem modificar a mim enquanto indivíduo, este vídeo, mais do que o dispositivo em si, parece-me perfeito. De facto, até que ponto é que a criatividade, ou o conceito de criatividade foi alterado graças aos novos dispositivos digitais? Ou estamos na mesma e nada mudou? A resposta correcta talvez será: sim, mudou, mas não tanto.

Isto é, se lermos o texto que acompanha o vídeo isoladamente, podemos ou não introduzi-lo em qualquer época histórica? A criatividade não é algo que sempre pôde ser encontrada dentro de cada um? Contudo, o que realmente acaba por mudar é a capacidade que hoje qualquer um tem de concretizar essa criatividade e partilha-la com o mundo inteiro. Esse é que acaba por ser o grande marco da era digital. Arriscar-me-ia a dizer que nunca o chamado “efeito-borboleta” fez tanto sentido como na era actual, a era digital. Exemplo disso é a situação de instabilidade e revolta vivida actualmente no Mundo Árabe, provocada ou impulsionada graças às comunicações via internet (ex.: com manifestações convocadas via Facebook) e televisivas (ex.: as transmissões ininterruptas da televisão Al Jazeera).

Por fim, na última parte do texto, há uma ideia de vínculo entre o conceito de “novo” e “progresso”, onde somos incentivados a arriscar, seguir por outros caminhos, a errar para conseguir melhorar. Se por um lado esta é uma ideia que conseguimos encontrar em muitos outros vídeos de propaganda de dispositivos digitais, por outro, não deixa de estar correcta. No fundo é no erro que se descobrem as fragilidades das coisas e se pesa o que é mais importante. E no meu entender o que mais positivo há nestes novos ou nos antigos média é a capacidade, cada vez mais crescente, de divulgação e acesso à informação. No fundo é esse o seu objectivo inicial e, ainda hoje, principal. Os aspectos negativos que possam ter, podemos tomá-los e olhar para eles como os erros que nos fazem repensa-los (aos novos média) e nos fazem progredir (a nós sociedade e aos novos média), como comunicadores, difusores e protectores de informação.

O que é facto é que, se ainda existem muitas ditaduras neste planeta, o acesso à informação e a capacidade de viajar e atingir alvos nunca foi tão democratizado, demonstrando uma força capaz de mudar sociedades e mentalidades.

Deixo-vos então com a transcrição (feita por mim) do texto do vídeo:

What is being creative?

Creativity is no longer a word reserved for the musician our the artist. Is something you can find in any one. It’s the ability and the art to make something available. It could be big, it could be small. But making something new, something different, something that surprise us, something that makes you think, something that makes you smile, it’s making something beautiful. It’s telling a story… it’s telling your story. Expressing yourself. It’s about being passionate. It’s creating something that other people can use. Sharing your creativity. It’s about realizing that there is not always a right or a wrong way of doing things. There’s not always a correct answer, only the answers that we create. What form the creativity it’s what come from the inspiration. Inspiration founded in the world we live in and then the people we live with. It’s founded we share with them, building what was given on the diversity of people thoughts and perspectives. So try and drop this options that we know who to do things and already know the solution. Stay away from the right path, take risks, don’t be afraid to make mistakes, because it’s only from the mistakes that we learn and it’s from the mistakes that than really interesting things happening. We maybe not always create or invent, but we always learn when we try.

 

João Miguel C. Pereirinha


Computador nas aulas?

Cada vez mais novos, os alunos tem acesso ao computador e a internet. Os professores mandam pesquisar e os alunos até copiam e colam trabalhos tirados da internet. Na primária, ainda me lembro pesquisar em livros e copiar a mão certas passagens; na escola secundaria era: “para mais informação consultar wikipédia”, agora é: “vejam na woc se deixei lá tal documento”. É certo que agora já não temos tanto o contacto com os livros como tínhamos a poucos anos atrás, mas na minha opinião os média são benéficos a educação.

Passei Verões a enfadar-me em casa, e a minha distracção era pura e simplesmente os média! Eu ia da televisão para o computador e do computador a ouvir música no mp3; e quando saia tirava fotos com a minha máquina fotográfica. O tempo que eu passava no computador entretinha-me a pesquisar coisas que me interessavam, ao saber mais sobre notícias que eu tinha visto na televisão etc. Aprendi bastante graças aos média, e concordo com o uso dos média como meio de leccionação!

Claro que o professor continua fundamental para o ensino, e a internet não pode substituir um professor, mas pode ajuda-lo a completar as suas aulas; e assim ganham vantagens de ambos os lados: o professor cumpre a sua profissão dando ao aluno o máximo de saber, e os alunos ficam a aprender mais, participam até mais nem que seja para contar ao professor um exemplo que viram na TV ou na internet. Concluindo, acho que os média interferem de maneira positiva na aprendizagem, e apoio a evolução de certos média, como o computador, para uso do ensino.

Luiza Fernandes.

Harmonia sem os média (?)

Para poder descrever o meu dia-a-dia com os média, teria primeiro que descrever como é que seria minha vida sem os média. É verdade, os média facilitam-nos a vida, por exemplo eu que tiro fotos em todas as festas gosto de as guardar no computador, porque comprar álbuns e imprimir custar-me-ia uma fortuna, mas as discussões lá em casa são geralmente por causa do “maldito” computador!

 Minha relação com a tecnologia é básica, para mim um telemóvel serve para telefonar, receber chamadas, enviar e receber mensagens e nada para além disso, nem tais aparelhos me fascinam, como certos amigos meus, que todas as semanas comprarem um novo modelo. Com o computador, minha relação também é básica, e quando o meu pai começa a ouvir-me dizer que tenho um problema no computador, ele enerva-se facilmente porque para ele, quem é jovem sabe mexer “nessas coisas”.    O problema é que todos os dias é um novo sistema, são novos métodos, são novas engenharias e não consigo acompanhar tal ritmo que é o do digital.

 A televisão é outro média que na minha opinião impede o convívio. É de veras o novo média que mais me cativa por me manter informada e distraída quando quero escapar ao stress do dia-a-dia; mas gosto de ver televisão sozinha, porque estando acompanhada, acho mais estimulante um convívio, uma conversa real e não virtual como acontece no MSN por exemplo. Uma família que janta toda afrente da TV é uma família que acaba por não se conhecer, por não partilhar as suas aventuras do quotidiano. O mesmo se passa com o meu mp3, que eu só uso estando sozinha. Sentir-me-ia mal ao usa-lo por exemplo no comboio sabendo que tenho uma amiga ao meu lado pronta a contar-me a sua vida; e de certeza que essa conversa entre amigas não acabara sem falar do facebook ou do que viu o outro dia na TV, ou da música que ouviu na youtube. Até aqueles que querem fugir do digital, acabam por serem rodeados desse mundo que não cessara de evoluir para “facilitar o nosso quotidiano” dizem os fabricantes.

Para concluir, talvez meu dia-a-dia seria mais harmonioso sem o mundo do digital, de criança vivia perfeitamente sem média, a televisão era a única tecnologia a qual eu tinha acesso, e não vivi infeliz por não ter telemóvel, mp3 ou computador. Agora a sociedade de consumo apela a um mundo em que o digital nos domina e nos vicia, se me tirassem agora o meu telemóvel e o meu computador sentir-me-ia rejeitada da sociedade, fora do alcance da comunicação. O digital entrou na minha vida, instalou-se no meu quotidiano como um reflexo!

Luiza Fernandes.

A presença dos média no nosso quotidiano

Os média têm actualmente uma presença bastante significativa no nosso dia-a-dia e atingem uma grande variedade de massas, não só pela quantidade mas também pela grande diversidade disponível, quer em termos de funcionalidades de um telemóvel ou até de um computador.

Todos nós, hoje em dia, temos necessidade de nos mantermos “ligados” não só através dos dispositivos móveis, como o telemóvel, mas também pelas chamadas “redes sociais” onde é fácil estar em contacto com as pessoas que nos rodeiam. Esta forma de comunicação transformou totalmente a vida social/cultural de um indivíduo, não só pela necessidade de conhecer novas pessoas mas também pela forma como lidamos com a evolução da informática e da tecnologia. A internet é o melhor exemplo disso: partilhamos fotografias, vemos os mais variados tipos de vídeos, consultamos blogs, temos um acesso mais rápido às notícias… Para muitos, estar na internet tanto pode ser um meio de entretenimento como também uma ferramenta importante de trabalho que utilizamos tanto para pesquisar sobre os mais variados temas científico/reflexivos. Torna a pesquisa por um lado mais eficaz e menos demorada, ao invés de procurar num livro ou numa enciclopédia, onde talvez a informação fosse mais fiável.

Esta apropriação em massa dos média tanto pode ter os seus benefícios como pode constituir um problema social, onde cada vez mais se nota um demasiado apego aos dispositivos móveis (de destacar o telemóvel ou o computador pessoal) e à necessidade exagerada de se ter um iPod ou um iPhone porque simplesmente está na moda… As pessoas deviam preocupar-se mais com o seu mundo real e não com o seu mundo virtual, pois, muitas vezes, o tempo que se perde à frente do computador não passa de uma inutilidade.

O mundo através dos média começou, inegavelmente, “a andar mais rápido”: a informação começou a difundir-se mais facilmente; a obtenção de uma música, de uma série ou de um filme tornou-se também bem mais fácil e mais económico; a vontade de socializar, aprender, criar, opinar, difundir e, sobretudo, entreter, nunca foi tão convidativo, simples e cómodo como nos dias que correm!

Sara Cunha

A Presença dos Media no Nosso Dia-A-Dia

A vida do Homem é, hoje mais que nunca, inegavelmente condicionada pelos media. De simples auxiliares de trabalho, estes foram ganhando cada vez mais expressão, de tal modo que se tornaram autênticos pilares, onde assentamos grande parte da nossa vida. É hoje difícil encontrar quem não esteja bem familiarizado com os vários meios, digitais e não só, que nos rodeiam. A liberalização do fenómeno da Internet, assim como o uso generalizado do computador pessoal, foram, de longe, os aspectos que mais contribuíram para a difusão e expansão do território dos media, que depressa domaram o homem moderno. Não há, de facto, praticamente parte nenhuma da nossa vida em que os media não tenham o seu lugar que, em alguns casos, poderíamos adjectivar de soberano e dominador. Usamos os media para trabalhar, para nos mantermos informados, para ensinarmos e aprendermos, para criar, comunicar e socializar, para nos distrairmos. Fazer estas actividades sem recorrer aos media parece hoje uma ideia quase impossível e inquietante. Decerto são muitos os que se sentem nus quando saem à rua sem o telemóvel; a outros, custa-lhes dormir sem saberem o que se passa nas redes sociais, ou por saberem bem demais aquilo que se passa no resto do mundo; outros não se conseguem imaginar a fazer uma apresentação sem recurso a meios audiovisuais. É, assim, aos olhos de toda uma geração, impossível viver sem os media e as possibilidades que eles trazem consigo. Nunca em época alguma o mundo andou tão depressa, nunca o tempo passou tão rápido, nunca foi tão fácil chegar ao outro sem estar na sua presença. Alteram-se as relações pessoais, alteram-se políticas, encurtam-se as distâncias, muda-se o viver de cada um, cresce a mundividência de todos nós e, embora conscientes dos riscos que corremos, vindos da sua utilização desmesurada e inconsciente, acabamos por crer que, graças aos media, quase nada é impossível.

Rita Henriques

O Telemóvel e sua versatilidade

Atualmente, dispomos de tecnologias que nos auxilia na comunicação de diversas formas, e os aparelhos telemóveis, é inegavelmente, o dispositivo mais usado mundialmente para nos auxiliar na comunicaçao direta entre pessoas e  também, como conexão em rede de computadores, enviamos e recebemos mensagens de texto e voz, visualizamos as imagens televisivas, sintonizamos estações de rádios, podemos participar de conferências simultâneamente com pessoas, fotografa, grava voz, produz vídeos, como GPS, como agendas de contatos e diversas funcionalidades outras que desconheço!

Se revolvermos ao tempo não muito longíquo, veremos que os recursos informativos e comunicativos do médias sofreram mudanças a passos aceleradissimos. Da década de noventa até nossos dias, percebemos a produção em massa de telemóveis e também computadores, que  passaram a ser fabricados ou importados por vários países, como forma de massificação e expansão e ou como oportunidade de acessibilidade às novas tecnologias, principalmente com abrangência e destinação voltadas especificamente aos  paises sub-desenvolvidos, em via de desenvolvimento e os emergentes  (neste contexto o Brasil) e também, por que não, como forma de unir o util ao agradável, seja para comercializar as novas descobertas e angariar e abocanhar o mercado consumidor, seja para integrar os povos ao novo sistema de comunicação com as modernas e revolucionárias inovações tecnológicas, ou, conforme  se propaga, para promover o desenvolvimento humano, integrando e incluindo as pessoas e os povos -com ênfase aos menos favorecidos-  à era digital.

Porquanto, e para além das ideologias capitalistas-tecnologicas, no que concerne ao aparelho telemóvel, o usamos habitualmente no nosso dia-dia, seja para  comunicarmo-nos, seja para utilizarmos das  ferramentas disponiveis e que são importantes para as diversas tarefas quotidianas.E percebemos, notavelmente,  que já não podemos viver sem o telemóvel criando uma relação de dependência, que por vezes nos aflige  quando o perdemos ou o esqueçemos em casa, seja para qualquer lugar ou ocasião o temos sempre a mão , somos indiscutivelmete absorvido pela força deste  meio de comunicação e extrema necessidade de  explorar as novidades virtuais,  o homem “moderno” está imerso nesta vontade imensa  de  inserir-se neste novo mundo virtual e digital, seja como apresentação e status ao portar os aparelhos de ultima e novíssima geração, seja para caminhar (navegar) por novos caminhos (internet), seja para  simplesmente levá-lo  consigo onde quer que vá.

Manoelito Neves

Avaliação da presença dos médias no dia a dia

Ao analisar o comportamento de alguns indivíduos, verifico que existe uma relação bastante fragmentada no que diz respeito a necessidade da utilização dos meios de comunicação existentes no dia a dia.

Nessa analise identifico algumas diferenças e entre elas cito :

1. Diferença de consumo, ou seja, encontro indivíduo que se satisfazem com um telemóvel comprado a 5 anos atrás e outros que a cada 6 meses estão trocando de aparelhos. Lembro no entanto que essa diferença de consumo não está directamente relacionada a classe económica, pois até o assalariado muitas vezes possui necessidades que tendem a transpor a questão, resultando seu consumo num contexto social, muitas vezes relacionado a questões de aceitação em determinados grupos.

2. Diferença de interesse tecnológico: Essa diferença no entanto, poucas vezes são questionadas em relação a real necessidade de utilização, pois o que interessa ao consumidor é saber como utilizar todos os recursos existentes num determinado dispositivo, ou seja, não quer dizer que, mesmo que o indivíduo domine todos os recursos que estão a sua disposição, ele efectivamente irá utiliza-lo, basta-lhe saber que detêm tal conhecimento.

3. Diferença de utilizações : Cada um de nós utilizamos os meios de comunicação de acordo com nossos interesses, lembrando que esses interesses por sua vez, podem ser activado por diversos factores : curiosidade, tarefas escolares, influências sociais, etc…ou seja, tenho um dispositivo no caso da internet, que me permite navegar virtualmente por vários lugares, ter acesso a varias culturas, ler uma infinidade de livros, ver uma infinidade de imagens enfim, mas só acesso aquilo que me convêm, só me relaciono virtualmente com quem me convêm, ou seja,poderia pensar que: os meios de comunicação fazem o ser humano voltar a ser o centro do universo?

Muitos questionamentos surgem a partir desta ideia, pois os meios de comunicação por si só não existem, então para que eles possam existir a teoria do antropocentrismo também deve retornar?

E a Teoria de Descartes?

Também não se sustenta, pois tanto meu corpo como minha mente devem existir para accionar esses dispositivos, e a minha existência por si só também perde o sentido, pois se me comunico, me comunico com alguém, sendo assim, preciso que o outro exista para legitimar minha existência, minha identidade, ou minhas identidades mesmo que virtual.

Andréia Maranho

INM_2010-2011_Primeira Aula

O começo traz consigo (traz atrás de si) (de mim) a expectativa (expetativa) do começo (do recomeço). Uma aula é também uma forma (uma fôrma). Pré-estruturada nos seus elementos. Na arquitectura (arquitetura) da sala e na disposição do mobiliário estão também (tão bem?) definidas as posições relativas que o acto (ato) de fala pedagógico institui. O estrado, a secretária, as bancadas em anfiteatro. O quadro de giz e a tela de projecção (projeção) que imita o quadro de giz. O professor ocupa o papel do professor e o papel do professor ocupa o professor. O aluno ocupa o papel do aluno e o papel do aluno ocupa o aluno. A forma da aula na primeira aula. A forma de todas as aulas na primeira. Os novos meios sempre encaixados nos velhos.
MP


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