Arquivo de Fevereiro, 2014

Educação Tecnológica

Nos tempos que correm é cada vez mais difícil não estar ligado ao mundo tecnológico. Haverá razões para não estar ligado? Traz-nos tantas vantagens e facilidades! Já não é preciso esperar vários dias para comunicar com um familiar ou amigo distante ou ter de gastar dinheiro para ver um filme, ler um livro ou ouvir música.

Já não existe só um mundo cheio de oportunidades e novas experiências, graças às novas tecnologias, mais precisamente à internet, temos um leque de escolhas, desde o entretenimento até ao mercado de trabalho do qual podemos usufruir a partir do nosso sofá.

Mas à medida que estas facilidades nos são facultadas, parece que perdemos um pouco daquilo que nos torna “animais sociais”.

São cada vez mais os casos de pessoas que deixam de se relacionar com os outros e têm uma certa desconexão com a realidade. Há notícias de pessoas que deixam os seus filhos morrer à fome porque se esquecem de os alimentar (http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1511910&seccao=%EF%BF%BDsia) , tudo isto por causa das novas tecnologias de que tanto gostamos.

Sinto que é importante tomar algumas medidas para prevenir que coisas deste gênero aconteçam com tanta frequência.

A cada dia que passa existem mais pessoas de todas as idades a aderir às novas tecnologias e parece-me importante que haja ou seja criada uma educação para  o uso das mesmas.

Vasco Assis

De que forma os estudantes beneficiam dos “média sociais”?

Muitas críticas têm sido feitas sobre as redes sociais e sobre o efeito que estas têm sobre os estudantes no que toca a processar e reter informação, bem como a forma como estas “redes” podem facilmente tornar-se uma distracção.

No entanto, estas plataformas oferecem muitas oportunidades de aprendizagem e interatividade, e se refletirmos um pouco sobre o assunto, não é muito difícil ver como os alunos beneficiam do seu uso.

 

Mas o que é que eles aprendem exatamente?

 

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Conexões

As redes de média social são concebidas com a finalidade de criar conexões entre os utilizadores. Os estudantes de hoje em dia frequentam o Facebook, o Twitter e até mesmo o Instagram para “conectar e partilhar” com aqueles que os rodeiam. Uma das coisas mais interessantes sobre a média social é que os utilizadores podem interagir e envolver-se com o outro apenas através de uma presença na Web, talvez sem nunca sequer se ter conhecido pessoalmente.

 

Envolvimento na web

Os estudantes usam as média sociais e a web no dia-a-dia para interagir com os seus colegas e até mesmo com os professores sobre assuntos relacionados com as aulas. Num mundo onde o envolvimento online é importante para as empresas, esses mesmos estudantes têm-se tornado especialistas no desenvolvimento de um senso de presença na Internet o que os ajudará eventualmente no futuro.

 

Conhecimento

Os utilizadores destas plataformas sociais partilham informações entre si, dão e recebem informações em velocidades estonteantes. Entre essa informação existem pontos de vista e opiniões, dicas, truques e até mesmo projetos de DIY (“do it yourself”) e, entre os estudantes, informações úteis para as aulas. As suas capacidades de avaliar, analisar, manter e partilhar informações estão a subir rapidamente e muitas vezes eles nem sequer percebem que estão a desenvolver essas mesmas habilidades.

 

 

Enquanto as gerações mais velhas podem não entender completamente ou concordar com a quantidade de atividade dos média sociais por entre a população estudantil de hoje, eles vão beneficiar rapidamente dessa mesma atividade. Enquanto a tecnologia avança, o mesmo acontece com a maneira como o mundo funciona com ela.

 

Francisca Madeira

Deepweb: o lado obscuro da Internet

Em 2004, ano de lançamento da Web 2.0, a empresa O’Rilley Media implementou um novo formato de plataforma online que permitia a edição direta no browser (sem ajuda de um processador de texto), acesso a redes sociais ao longo do mundo, sites de debate, etc. em que a codificação das páginas era subdividida em “camadas”. A primeira camada, a chamada Internet comum é apenas a ponta do iceberg; é basicamente a parte utilizada diariamente, o suposto limite que até a nossa avó acessa. É a parte atingível através do Google e que toda a gente entra normalmente e sem medo (teoricamente).
No entanto, existem diversos layers  inferiores, sites encriptados, onde o acesso é apenas conseguido através de programas específicos, a chamada Deep Web. Existe um bom motivo para esses sites serem criptografados e acessados apenas via proxy (mecanismos que dificultam o rastreio do IP de rede). E qual é esse motivo? Simples: a Deep Web é uma espécie de Cova da Moura da Internet. Aqui estão registados o que de mais perverso o ser humano pode produzir. Pedofilia pesada, tráfico de armas, drogas, órgãos, assassinos de aluguer, seitas macabras, hackers, etc. Este lado da Internet é utilizado por agências governamentais e outros membros de autoridade, que a partir daí seguem e controlam a vida das pessoas e tudo o que a envolve. Escutas telefónicas pra quê? Temos internet.
Existem cada vez mais numerosos casos de fraudes digitais, cyberbullying, invasão de identidades, entre outros, graças à crescente utilização da sociedade na internet. Este uso excessivo (quase dependente por assim dizer) trouxe consigo um descuido e falta de atenção das pessoas enquanto se encontram online. Trocam-se informações e dados pessoais como quem troca cromos de coleção, e isso é o que permite que todos esses crimes virtuais aconteçam e se tornem num fenómeno em ascensão. 
É necessária uma mudança e consciencialização da sociedade quanto ao uso em rede, pois apesar do futuro se entender no progresso cibernético, não é um local completamente seguro, no qual devemos proteger a nossa identidade e sobretudo a nossa integridade pessoal, ao invés de cairmos numa decadência informática em que o mundo que nos rodeia se estende apenas no que o computador tem a oferecer. Como conclusão, posso afirmar que a internet tem o seu lado positivo, pois facilita tarefas do nosso dia-a-dia, mas no entanto necessita de ser abordada com cuidado, pois, não existe lugar seguro, mesmo online.

Luís Fernandes

Os médias e a educação

Como pensar a educação em tempos em que a internet começa a ser afirmada como algo que atinge essencialmente as nossas relações e modifica a própria essência do ser humano? A partir do momento em que as pessoas comprimem suas relações pessoais e legitimam os dispositivos eletrônicos como meios para concretizar estas relações, a própria sala de aula começa a ser pensada de outra forma, pois os próprios alunos já não conseguem manter sua atenção diante do professor, mas sim alguns já preferem manter-se conectados. Também há a afirmação dos chamados virtual learning environment, onde a veiculação de documentos e conteúdos dar-se via plataforma virtual, pondo em questão o próprio uso do livro de capa, de papel. Assim, o material do estudante já é modificado e ganha circulação virtual. O acesso a bibliotecas diminui, pois muitos exemplares são encontrados em sites que armazenam os mesmos.

No dia a dia, já vejo que é muito difícil não acessar a conta de e-mail ou acessar a pagina de rede social, pois nestes espaços a veiculação de informações sobre a faculdade e a disposição de material para o estudo é natural nestes espaços. Tenho dificuldades de gerir estas informações, principalmente no que se refere a rede social facebook, onde as informações de todo tipo, misturam-se e estão lado a lado.

Com esses e outros costumes sendo consolidados a cada dia, o ato de conectar-se e desconectar-se – e este processo, segundo Zygmunt Bauman*, um pensador polonês, mudou essencialmente a forma em que nos relacionamos e constiuimos relações com outras pessoas – está cada vez mais presente em nossa cultura contemporânea. E a própria educação sendo influenciada, os modelos e métodos de ensino vão sendo alterados. Uma experiência que tive em relação a isso, foi uma disciplina que cursei na área de educação, onde estudei um tipo de modelo de ensino que já é usado em escolas. O método é constituído basicamente pela construção de webquests.

A webquest é um processo que segue um desenvolvimento por etapas e caracteriza-se como um modelo de pesquisa e investigação em determinado tema. Assim, o aluno de forma interativa e as vezes lúdica, segue as etapas para investigar determinado tema. Aqui está o link para visualizar a webquest que construí durante a disciplina: https://sites.google.com/site/omisteriobarroco/. A construção da webquest é seguida por uma introdução do tema a ser tratado –  no meu caso, foi o Barroco – depois é seguido por tarefas, um processo, a avaliação, e a conclusão. Também há links para ajuda em caso de dúvidas do aluno.

Portanto, os métodos de aprendizagem estão sendo revisitados e os dispositivos eletrônicos são usados constantemente nos processos educacionais na nossa atual cultura ocidental, o que contrubui para a afirmação de uma sociedade cada vez mais “transportada para o virtual”.

* vídeo com um trecho da fala de Zygmunt Bauman:

 

Allan Moscon Zamperini

A Reconstrução de identidade através do Facebook

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A reconstrução de identidade, (ou pelo menos tentativa de…) através do facebook, é hoje prática recorrente na sociedade contemporânea. Muitas pessoas tentam reconstruir as suas “identidades” através de perfis desta e de outras redes sociais.
Seja através de publicações escritas, de fotografias partilhadas, de vídeos, entre outros exemplos que poderia dar, muitos dos utilizadores desta rede social tentam reconstruir sobretudo a visão que a sociedade tem dos mesmos, sendo que este fenómeno tem a meu ver várias causas.

Uma das principais causas do assunto deve-se muitas vezes, a meu ver, a dificuldades de comunicação fora das redes sociais de que essas mesmas pessoas são “vítimas”, para algumas pessoas é simplesmente mais fácil darem voz às suas ideias e opiniões de uma forma mais impessoal e indireta.

Outra das causas é também o desejo concreto de mudar a forma como são vistos pela sociedade, muitas destas pessoas escondem as suas “frustrações” por detrás de posts virtuais que têm como objetivo remeterem para a ideia que aquele utilizador tem gostos e interesses parecidos com aqueles que representam a maioria da sociedade em que se inserem.

Em suma, a minha visão pessoal deste assunto recai sobretudo para a forma como esta rede social em concreto “suporta”, por um lado uma facilidade acrescida para a expressão de ideias reprimidas por motivos psicológicos, mas também para a expressão daquilo que são os desejos mais inócuos dos utilizadores, sendo assim impossível decifrar a ambiguidade do assunto.

Rafael Marques

Tempos mudam…

A omnipresença dos dispositivos digitais é visível em cada passo que damos e a necessidade de os utilizar é sentida a toda a hora. Aplicados na aquisição de conhecimento a nível de aprendizagem/ensino (nas escolas, universidades e cursos online), na transmissão de ideias e de informação que antes eram de tão difícil acesso e com um papel tão acentuado nas nossas relações pessoais e profissionais, são , sem sombra de dúvida, uma nova parte das nossas vidas que é pouco notada quando , mas que nos faz imensa falta se, por algum motivo, nos falha.

Ao longo dos anos deu-se uma evolução notória a nível dos dispositivos e das redes. Lembro-me de ter o primeiro computador em casa em 1998, uma coisa enorme que, para mim, só servia para fazer desenhos no Paint. Os primeiros telemóveis dos meus pais eram também eles grandes, com necessidade de se puxar uma antena antes de qualquer chamada. Como dizia o anúncio “eu ainda sou do tempo…” em que as SMS’s se pagavam ao caracter! E daí a necessidade incontrolável de “comer” letras.

Muito mudou a todos os níveis e, muito disso, derivado à importância crescente dos média no nosso quotidiano. As crianças agora não pedem jogos mas sim o último telemóvel que foi lançado no mercado porque só assim são “fixes” no pequeno grupo de amigos (crianças cruéis!). Não conseguem sequer imaginar uma televisão a preto e branco e com apenas um ou dois canais. É-lhes impensável acreditar como era dificil uma comunicação sem telemóveis ou e-mail. E começa a notar-se uma grande dificuldade em ter verdadeiras relações offline, quando a maior preocupação num jantar de amigos é tirar uma fotografia ao prato para meter no Instagram e uma selfie com os amigos (o que, já agora, está a levar a mais surtos de propagação de piolhos! – http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/selfie-tvi24-piolhos-ultimas-noticias/1540500-4088.html ) para por no Facebook

Ana Sofia Gomes

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Tecnologia e Comunicação

A sociedade atual está imensamente viciada em tecnologia. Enquanto em tempos antigos comunicávamos com as pessoas face a face, as crianças brincavam umas com as outras na rua, nos tempos de hoje comunicamos através de telemóveis e internet e as crianças já não brincam na rua e optam por passar os seus dias em frente a um computador ou televisão.

Os tempos mudaram e a cada inovação tecnológica que surge a sociedade torna-se cada vez mais dependente dessas tecnologias, por exemplo, os jovens juntam-se num café para conviver, mas a um certo momento distraem-se com os seus telemóveis e computadores pessoais e deixam de falar uns com os outros emergindo numa situação em que estão juntos no mesmo espaço físico, no entanto quase não comunicam entre si. O mesmo acontece nos transportes públicos que outrora foram espaço de conversa e desabafos. No quotidiano atual a nossa viagem é feita a ouvir música com os nossos fones a enviar as nossas mensagens sem nunca nos apercebermos de quem é a pessoa que se sentou ao nosso lado ou qual é o seu aspeto ou se essa pessoa tem intenção de falar connosco. Com o desenvolvimento da tecnologia as pessoas tornam-se cada vez mais invisíveis umas para as outras.

Penso que da mesma forma que as tecnologias podem favorecer as comunicações à distância,  podem também deteriorar as comunicações face a face.

 

Letícia Ferreira.

Novos Média, o Novo Bode Expiatório.

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Pleno séc. XXI, o consumismo está em voga e o ato de compra aproxima-se a uma modalidade olímpica. A futilidade comportamental da população é “desculpada” com o crescimento em massa dos Novos Média.

Sabemos todos que este estilo de vida, diretamente associado à exaustão dos recursos naturais, não é, de todo, sustentável, quer a médio, quer a longo prazo. Mas é inevitável fazer-se a questão incontornável, será o consumismo um reflexo da presença constante que é  a publicidade fornecida gratuitamente ao cidadão comum, ou será a falta de consciencialização global do homem a verdadeira causa da destruição de habitats?

Seria hipocrisia sequer tentar culpar totalmente a publicidade e os média pelas ações do homem enquanto sociedade e enquanto ser individual. É comum ouvir-se dizer que o que separa o homem da besta é a sua capacidade de raciocinar, porém nunca o animal, guiado por impulsos instintivos, prejudicou o meio ambiente e o planeta, e é considerado “inferior” ao Homem. Sim, o Homem tem a habilidade de criar e seguir um raciocínio lógico, e hoje em dia, é lógico que o mau uso de recurso levará à insustentabilidade do nosso estilo de vida atual, então, porque não seguimos essa lógica, aparentemente tão óbvia?

Não seguimos essa verdade empírica porque somos bombardeados com anúncios e cartazes publicitários, ou porque chegámos ao ponto de sermos nós as feras, guiadas por sinais luminosos que nem sobre os seus próprios instintos seguem?

A verdade é uma, cada um de nós é livre, e tem poder de decisão sobre aquilo que faz, no entanto parecemos fazer aquilo que nos impingem.

Sim, os média aliciam-nos com cores vibrantes e promessas de felicidade em bens materiais, mas no final, é única e exclusivamente o individuo que de facto toma decisões, e neste momento, é o individuo que decide continuar com o mau uso de recursos que, muito brevemente, não teremos.

Bernardo Lousada

Era virtual

Parece que foi ainda ontem que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia. Este acontecimento, entre muitos outros que também foram deveras importantes, tiveram um grande impacto na história lusitana. Passados uns séculos, também a Internet foi uma grande transformação, mas a nível global.

Podemos dizer que hoje em dia já não vivemos na época das descobertas em que o contacto direto implicava aspetos sociais, psicológicos e físicos, tal como os nossos navegadores tiveram quando se depararam com os povos africanos. Hoje vivemos na era digital, uma época onde a descoberta do mundo está na ponta dos nossos dedos, à distância de um simples “click”. Todo o globo acede facilmente à Internet, um espaço livre de partilha/publicação de vídeos e de imagens, de comunicação e sobretudo de informação, desde que possua um aparelho eletrónico que o permita. Esta linha que nos conduz até a todo o tipo de páginas, de redes, possibilita-nos aceder a documentos de multimédia, efetuar compras alimentares e de vestuário sem termos que nos deslocar até a um centro comercial, e até mesmo ter acesso a notícias online, porque um simples “click” é muito mais fácil e muito mais rápido, do que o folhear de um jornal.

O computador é sem dúvida um dos aparelhos que eu utilizo mais, não só para fins de aprendizagem como também para entretenimento. Relativamente ao ensino, tento sempre recorrer ao maior número de sites credíveis na Internet, sendo sempre o Google o meu motor de busca. Já a nível de entretenimento, as redes sociais como o Instagram, o Twitter, o Facebook; o Youtube, o Blogger, o Inforestudante, o Skype e a Dropbox são exemplos de redes sociais e de multimédia, de sites e de plataformas, que me acompanham no dia a dia. Sem ter que recorrer à Internet, a Microsoft Office Word e Powerpoint, o Windows Movie Marker, o Windows Media Player, o Picture Manager e o VLC Media Player são programas que contribuem para a execução dos meus trabalhos e também para o meu tempo livre.

Para concluir, podemos dizer que todos nós ganhamos uma relação de dependência com os novos média, e somos como comandados a navegar não “Por mares nunca dantes navegados”, mas sim por um fio condutor virtual que se chama Internet.

 

 

Maria Beatriz Nogueira

A importância das plataformas electrónicas no processo político

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A circulação de informação sempre foi um aspecto importante em todo o processo político, tendo-se tornado crucial no entendimento e divulgação de “verdades” e ideologias, com a adesão e expansão de plataformas electrónicas (tais como o youtube, facebook, twitter, etc…).

Actualmente, existe a capacidade de as redes sociais criarem mobilizações, protestos, manifestações, tudo através de a ideia de uma pessoa, que tal como eu, abriu o seu computador (ou telemóvel, tablet), e começou a digitar numa rede social, provavelmente no facebook (que tem grande adesão nos nossos dias), criando assim todo um movimento revolucionário, de protesto, de sensibilização, de solidariedade, etc…, que num curto espaço de tempo vai ganhando apoiantes de todas as partes do mundo, pois há sempre alguém que se identifica com pelo menos uma causa, seja de que cariz for, e assim se vai formando um “todo” coeso, pronto para agir (contra as forças do mal, pensamos).

Neste vídeo vemos uma reportagem feita pelo canal televisivo Aljazeera em 2013, sobre a guerra da Síria, e observamos que o primeiro momento da reportagem são capturas de imagens feitas por indivíduos que participam nos acontecimentos. Vemos os canais televisivos a transmitirem informação através dos chamados “vídeos amadores”, pois não conseguem enviar para estes países árabes jornalistas, pois na maior parte das vezes é proibida a sua entrada para registarem o conflito. Ora, estamos perante uma revolução, digamos, dos novos média, ao serem utilizadas câmaras de telemóveis como testemunhos da violência e da repressão política, que é amplificada pelos canais internacionais.

Os vídeos no youtube nunca foram tão vitais para perceber o conflito, pois quer os rebeldes, quer o governo, produzem vídeos com as suas versões do que está a acontecer, e é através da circulação da informação em tempo real que as instituições podem intervir, não dá para esconder a informação.

Suse Duarte

“Liberdade Condicional”

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Estamos todos inseridos numa base de dados, onde existem perfis para cada pessoa. Todas as ações e comunicações no ciberespaço são convertidas em informações que irão compor bancos de dados e perfis computacionais que procuram antecipar preferências, tendências, escolhas, traços psíquicos ou comportamentais de indivíduos ou grupos de pessoas.

A política usa as tecnologias de comunicação e informação como forma de implementação de ideias, tendências, no povo. Sempre usou, já desde os tempos de Salazar, ou Hitler, a propaganda até era feita através do “Rato Mickey”, e cada vês mais está em todo o lado, a toda a hora, muitas das vezes nem damos por ela, mas mesmo não dando por ela vamos absorve-la inconscientemente. Temos um exemplo também de propaganda através dos filmes, onde por milésimos de segundo aparece-nos no ecrã de cinema uma coca-cola gigante, que no fundo a vimos mesmo sem a ver, então chegamos ao intervalo e ficamos com a sensação de que queremos uma coca-cola. Tudo isto são estratégias, mas até que ponto não vivemos num mundo onde as nossas próprias decisões são nos impingidas?

O título liberdade condicional foi escolhido para que possa haver um dilema que deixe as pessoas a pensar. Até que ponto não estamos todos em “liberdade condicional”, como meros presos que lhes dão a liberdade condicional, dão-lhes liberdade mas no fundo não lhes estão realmente a dar. Será que não estamos todos nesse caminho? Dão-nos meios para nos facilitar a vida, onde pensamos ter mais oportunidades de escolha, liberdade para decidir, claro que nem tudo é mau, mas através disso estamos cada vês a ser mais controlados.

Com o desenvolvimento das tecnologias, hoje em dia, quem tem poder sobre isso, consegue ver quem quer, onde essa pessoa estiver, os passos que deu, o que faz, a qualquer hora do dia. Por isso onde estará mesmo a nossa privacidade. Visto que “o mundo inteiro está em constante vigilância”.

Mas nem tudo é mau, o desenvolvimento das tecnologias, dos dispositivos digitais de comunicação e informação, trouxeram ao mundo grandes utilidades, como se perdermos um telemóvel conseguimos localiza-lo facilmente, por exemplo.

O que eu penso é que talvez tudo isto é necessário para manter o ciclo. Se não pensarmos que estamos a ser controlados ou vigiados, acabamos por viver como se não estivéssemos, e podemos ter uma vida realmente feliz, mas será que valerá mesmo a pena esta sociedade?  Valerá a pena este controlo, para podermos ter realmente alguma liberdade e facilidade para continuar a ter uma vida melhor?

Apesar disso já vivemos assim há algum tempo e vamos continuar a viver, controlados pelo poder do marketing, pelo poder de persuasão da política, pela informação que recebemos que no fundo só recebemos aquilo que os “poderosos” querem.

 

Maria Ferreira

Domínio Tecnológico

Nos últimos anos a tecnologia tem evoluído a uma velocidade exuberante, expandindo-se cada vez mais. Isto leva-me a calcular que o que de mais natural e selvagem há no Homem será reduzido a pó e substituído por um vício e dependência que absorverá toda a humanidade, dando origem a uma sociedade totalmente digital.

O meu ponto de vista advém num dos casos do conceito de infância. Antigamente a infância era sinónimo de sujidade, nódoas negras, arranhões, jogos de rua, correria, barulho… o que não se verifica nos dias de hoje. As crianças em vez de saírem à rua, ficam em casa presas à televisão, aos jogos de video…aprendem mais rápido a mexer em gadgets do que aprendem a escrever, sendo este um sinal de mudança. Logo, esta geração, no futuro, desvalorizará qualquer espécie de passeio ao parque. Isto é então uma prova em como a tecnologia já está a alterar e a condicionar as gerações adultas futuras.
O Reinado da ciência é ainda justificado pela forma como passamos cada vez mais tempo conectados à Internet. Muitas das vezes as pessoas perdem a essência de certos momentos da vida com a preocupação de os registarem para os partilhar nas redes sociais, não vivendo o momento da forma espontânea e natural que era suposto. 
Posso afirmar então que a chegada ao mundo de dia para dia de mais ciência e tecnologia acabará por tornar a essência humana ,e o que há de mais natural nela, numa máquina, levando-nos a perder o que nos liga aos nossos antepassados, na maneira em como se vive a vida, sem “inteligências” alheias. 

Catarina J. Santos

Acompanho com este video para facilitar a comparação da infância de hoje em dia com a das gerações passadas, notando-se diferenças cruciais.

Autoconsciência

Computador! Telemóvel! Tablet! Estas são as três tecnologias que “vivem” comigo e com as quais eu “vivo” diariamente, sobretudo para ligações quer via SMS, chamada ou especialmente para a utilização da INTERNET.
Nos dias de hoje, aproximadamente 2,5 biliões de pessoas em todo o mundo têm de alguma forma contacto com a Internet – E EU SOU UMA DELAS! Apesar de eu ser uma parte insignificante para o mundo da Internet, esta pelo contrário, é uma parte muito significativa no meu mundo, visto que, todos os dias eu tenho a necessidade de me ligar a ela – ESTOU DEPENDENTE!
Na minha rotina diária, utilizo o meu telemóvel e/ou tablet cerca de 3 vezes para aceder à Internet (durante o dia), e utilizo o computador à noite, e pode dizer-se que durante muitas horas (…). 

   Através da Internet “viajo” até inúmeras plataformas sendo que utilizo SEMPRE : inforestudante, jornais – online – (grande evolução – na minha opinião, pois permite-me que eu consiga ter acesso a informações que me poupam tempo e dinheiro na aquisição destes), Google, email, facebook, Instagram, Skype – (redes sociais que me permitem estar em contacto com pessoas que não vejo a algum tempo ou com aquelas com as quais falo todos os dias, que me permitem conhecer o desconhecido ou “investigar” o que já conheço, e sobretudo que me permitem “entrar num mundo” de pessoas que provavelmente fazem o mesmo que eu). A verdade é que eu “preciso” disto. O “bom?” de tudo é que através de todas estas plataformas eu consigo interligar tudo aquilo que eu gosto à distância de um toque, depois todo o processamento tecnológico já é algo muito superior a mim. Então o que eu faço? Fico sentada, quieta, confortável, à espera que através de outro toque, “tudo” chegue até mim 

   Para concluir refiro apenas “um” problema…tanto eu como muitas outras pessoas, muitas vezes não estamos a fazer nada de importante nem para os média nem nada por nós próprios e utilizamos as plataformas por motivos de ócio  – ÓCIO? – “Lazer; Desocupação; Folga; Descanso; Preguiça”.

Inês Pina

Filtro de informação

A tecnologia é como um guião para formas de vida. Porém não é fácil fazer um juízo definitivo sobre a tecnologia. Pois esta pode ser por um lado considerada neutra e independente de valores e por outro, carregada destes. Também pode ser considerada autónoma, ou seja que se desenvolve por si própria, ou humanamente controlada. Pensar neste controlo da tecnologia coloca a questão de vivermos numa democracia. Pois, numa sociedade democrática existe uma multiplicidade de valores. E este tipo de política tem a capacidade e obrigação de gerir essa multiplicidade e não destruí-la. Para mim o problema não está na tecnologia em si, mas sim no fracasso desta sociedade em criar organizações para exercer a vigilância humana da tecnologia. Mas pergunto, a tecnologia dá mais ou menos poder político? Uma coisa é certa, a tecnologia ajuda a ter uma consciência global, pois é um processo político, económico e social que nos envolve a todos.

Quanto ao processo de informação em si, posso afirmar que este em nada é neutro. A informação não é desinteressada. Há sempre algum tipo de interesse, mesmo que o público não entenda. De facto, quando falamos de Novos Média sabemos que estes encontram-se no meio das guerras, situações de ataque ou abusos de poder. A informação é como uma arma, um instrumento de guerra. É como se existisse um filtro de informação. Os Média mostram que não exploram as suas notícias em toda a sua potencialidade. Priorizam alguns aspetos e muitas vezes o assunto em questão é tratado de modo descontextualizado, fragmentado e até mesmo errado.

Concluindo, a ideia geral pode ser resumida: há claramente valores e interesses impingidos na tecnologia.

Sara Mota

Ciclo da Dependência

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Hoje em dia somos constantemente bombardeados com os avanços tecnológicos. Pessoalmente tenho que admitir que é difícil mantermo-nos actualizados nesta era tecnológica. Quando entrei para a universidade tinha o Facebook desativado, ainda me mantive assim umas duas semanas, até que percebi que, caso não o reativasse, iria perder uma parte da vida académica. Marcação de jantares, de praxes, fotos, e muito mais, iriam ser um obstáculo social para a minha integração. A verdade é que mesmo hoje ainda me sinto ligeiramente excluída. Vou cerca de uma vez por semana a essa rede social e sei que por não aceder diariamente não estou tão integrada/informada como poderia estar, socialmente falando. A questão é que quanto mais as pessoas usam a rede, mais necessidade há de outras pessoas a usarem, é simplesmente um ciclo de dependência. A difusão dos novos media fez-se de tal maneira que já não é preciso um computador, basta este telemóvel que estou agora a usar para poder aceder à internet, ver inclusive filmes, ler livros (…), e posso fazer isto tudo por um preço que não é deveras exorbitante. Actualmente o facto de haver cafés (e outros espaços públicos) a ter Wifi é uma realidade, daí ter aparecido aquela frase “Não temos Wifi, conversem entre vós”. É chocante se pararmos um momento para pensar que, por vezes, o convívio se tornou numa mesa rodeada de pessoas nos seus PC, Tablet, telemóvel, absorvidos no mundo online. Mais uma vez pessoalmente tenho que referir que nem tudo são malefícios, tenho a oportunidade de poder falar, ver e ouvir amigos/família que estão a km, até continentes de distância e isso gera uma aproximação que nenhuma carta deste mundo tornaria possível. Vivemos num mundo em que a tecnologia faz parte mais que integrante das nossas vidas, e o problema é esse, é que se no presente estamos neste ponto, o que será das gerações que nos irão suceder?

Maria Dias

Stuff

Since we are born we are influenced by our education and family to acknowledge a political ideology, something that i complain that in our educational system is not implemented enough at schools. We are persuaded by political ads and public opinion without know in depth what is going on in our nations political system. In a way it is known for those who look for political knowledge, i remember in my first class of political science the base ideology of the left and right party its simple, the left party is conservative on its economy and liberal on traditions and the right party is conservative on traditions and liberal on economy. By these simple terms we can create a road to follow on our political ideals. But my article is not about politics in depth, its really about the “Materials Economy”.

Our phones, computers, tablets etc… We all know the brands and what they can do, we don’t really know how they are produced in a large scale and where they come from. These productions on large scales bring ecological and social political issues. Most of our hardware is produced in country’s accused of violating continually human rights and ecological protocols. Global warming is a fact productions behave as pure capitalists not worrying about the consequences. It fascinates me that still some republicans from the USA say that global warming is a myth ( http://www.youtube.com/watch?v=Klgp_qDiRhQ ) typical religious behavior of republicans. To what cost of human right violations must we have our “stuff” this is what disturbs me, our media tend to persuade away our community to what is going on for example “Casa dos Segredos” covering up corporate interests. We are manipulated by the media making us see what they want and hiding what is really important.

Implementing a long term solution to this crisis isn’t a easy matter, it would require a global change on future generations through debate and patience. To conclude my article here is a interesting project on a resource based economy that may help solve many ecological issues. The Venus Project

 

Clive Castro

Universidade e um Retângulo Tátil

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Os média digitais estão presentes, diariamente, em praticamente todas as atividades do ser humano, sendo que a educação é apenas um de diversos ramos que evoluíram em termos estruturais nos últimos anos. Qualquer pessoa pode facilmente carregar consigo um computador portátil numa mochila, ou até mesmo um tablet numa pequena bolsa, estando apta para trabalhar e estudar onde quer que seja, em qualquer altura. Ora, tal situação seria improvável antes do início desta década, ou até mesmo há mais de 20 anos; não se imaginaria alguém carregar consigo uma máquina de escrever um dia inteiro.

Sendo estudante universitário e fazendo viagens relativamente longas diariamente, é bastante mais prático para mim poder carregar um tablet e utilizá-lo ao longo do dia na faculdade, ao invés de fotocopiar centenas de páginas que certamente pesam mais ao longo de um dia inteiro de viagens e aulas. Posso facilmente utilizar programas como o Adobe Reader ou o Microsoft Word para ler documentos numa aula, sem ter a necessidade de andar com uma pasta cheia de folhas que acabarão por se desorganizar numa mesa na hora do estudo. A mesma situação se passa quando é necessário fazer uma apresentação diante de uma turma; um tablet acaba por ser um dispositivo bastante cómodo e rápido para falar diante cerca de 40 alunos.

A faculdade requer cada vez mais a utilização de dispositivos eletrónicos no quotidiano dos estudantes: praticamente ninguém conseguirá estudar se não tiver consigo algum tipo de dispositivo que lhe permita aceder à internet e ao correio eletrónico para transferir documentos essenciais durante o estudo e fazer trabalhos, bem como aceder à própria plataforma na Universidade, tendo esta última ganho uma notória imprescindibilidade nos últimos tempos.

Assim sendo, é pertinente afirmar que, estando a tecnologia a evoluir a um nível brutal e a ser cada vez mais comercializada e acessível a cada vez mais população, o setor da educação, assim como muitos outros, sofrerão várias alterações no decorrer da atualidade, adaptando-se aos estilos de vida dos estudantes, cada vez mais ligados entre si e entre a informação com que lidam no seu dia-a-dia.

Ruben Ferreira

Mudanças mundanas.

Nos primórdios da humanidade, a tecnologia era inexistente e não havia a diversidade dos dias de hoje que permite a comunicação tal como a vemos. Não só a tecnologia, mas também os meios de transporte que eram escassos e degradantes.

Todas essas barreiras impediram o desenvolvimento tecnológico, não havendo, assim, as trocas e interações que fazem mover o mundo quer a nível económico, quer comercial ou social. Sendo praticamente nulas essas interações, o que hoje conhecemos como mundo global não era possível, subordinando a população a uma maior individualidade. Assim, a mundialização da actualidade permite a coletividade onde todos trabalhamos para o crescimento, desenvolvimento e riqueza.

A internet é, talvez, o meio de comunicação que mais contribuiu para o mundo todo estar em máxima interação, levando-nos a ver e ouvir em directo e no momento real o que está a acontecer na outra ponta do mundo. Dá-nos acesso então, a diversas experiências que poderão ou fazer-nos mudar ou tornar as nossas crenças e teorias ainda mais convictas. A troca de ideias com outras culturas, alarga os nossos horizontes, mostrando-nos o que nos espera para um novo futuro.

Na minha opinião, hoje em dia, não “somos nada” sem a internet. Tudo o que necessitamos encontra-se nela. O simples facto de termos de trabalhar na faculdade utilizando-a é um desses exemplos. Onde quer que estejamos existem redes. Quer em cafés, hotéis, bares, ruas. Tudo isto influencia o Mundo e influencia-nos também. O facto de existirem tantas redes espalhadas pelo mundo, faz-nos conviver cada vez menos. Não existe um momento em que não estejamos a mexer no nosso tablet, telemóvel ou computador. Por vezes deviamos de deixar este nosso vício e conviver mais, deixando essas tecnologias de parte.

“The world is moving so fast these days that the one who says it can’t be done is generally interrupted by someone doing it.” – Harry Emerson Fosdick.

Inês Alberto

Afinal, com quantas pessoas estou eu a falar?

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Actualmente, raro é o ser humano que não possua acesso a um qualquer meio de comunicação virtual e não se deixe contaminar por ele.

Assim sendo, diariamente esses mesmos meios são intensivamente usados, e, sendo eles parte de uma rotina geral, nascem questões sobre a segurança da informação transmitida. Estará ela realmente segura? Ao apagá-la de um qualquer dispositivo de informação, está ela mesmo a ser removida? Sabendo que a resposta a estas das perguntas é negativa, o que será que é feito ou que poderá vir a ser feito com essa mesma informação? Devido à sua imensidade e à imensidade de seres humanos no planeta, juntamente com a quantidade de mensagens, especialmente em redes sociais como o facebook, que nos tentam alertar para o excesso de informação pública, este tema parece, para o público comum, não ser de grande relevância.

“Sou apenas um indivíduo desinteressante, nem sequer famoso sou, o que é que as grandes empresas ou o governo poderiam querer fazer com a minha informação?”- é esta a pergunta que surge na mente da grande maioria das pessoas ao pensar sobre este assunto. Porém, foram já noticiados bastantes casos de abuso e controlo de informação pessoal (houve mesmo um estudante que processou o facebook (o vídeo pode ser visto através do link: http://www.youtube.com/watch?v=ObbiBeXevkE ).

Na minha opinião, tudo se gere à volta de uma única palavra: controlo. O poder, para ser exercido, necessita de uma hierarquia, que por sua vez precisa de controlo. Quão mais fácil será fazê-lo ao saber que se pode facilmente traçar um perfil de qualquer uma pessoa à distância de um clique? A melhor prova está no nosso dia-a-dia: confortáveis estamos nós, com o nosso computador, sabendo que se algum dia tivermos a tentação para ver minimamente como se encaminhou a vida daquela pessoa que invejámos tanto, ou daquela que nos deixou há anos atrás, ela pode ser tão rapidamente destruída…

Maria João Sá

A Tecnologia em Mudança

O ser humano vive num mundo direcionado para as novas tecnologias onde o telemóvel, computador, tablet, satélites, entre outros, estão a ganhar terreno no nosso quotidiano. A dimensão digital à qual somos sujeitos está a dominar a nossa vida.

Ao longo do tempo estes dispositivos electrónicos têm vindo a desenvolver-se, adaptando-se às exigências do ser humano, tornando-se assim mais rápidos, de melhor acesso, mais pequenos e portáteis, melhorando a sua utilização e o seu transporte. Mas o ser humano também teve de se ir reajustando à evolução desses dispositivos, de modo a manobrá-los melhor.

É difícil para o ser humano manter-se afastado do meio digital, visto que ele condiciona grande parte da nossa vida. O Homem é por natureza um ser curioso e com uma grande necessidade de inovação, que quer mais e melhor, o que faz com que os dispositivos estejam numa constante mudança, obrigando o ser humano a reaprender.

É preciso notar que é muito complicado, hoje em dia, mantermo-nos atualizados com tudo o que se passa à nossa volta se não nos encontrar-mos ligados a algum dispositivo electrónico, pois tudo é monitorizado a partir dos novos media, que rapidamente mudaram a forma de procurar, aceder e criar informação, notícias. Vivemos numa bolha de estímulos, numa sobreposição de novos media que nos obriga, diariamente, a nos atualizarmos e a nos reajustarmos com o mundo em que vivemos.

Já sabemos que vivemos numa sociedade consumista e podemos verificar que está a haver um aumento exponencial na área tecnológica. Esse aumento é visível para onde quer que olhemos.

Rute Sousa


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