Arquivo de 25 de Março, 2015

E já dizia o McLuhan…

O conceito de Aldeia Global, introduzido pela primeira vez pelo teórico Marshall McLuhan pretende explicar a tendência de evolução do sistema mediático como elo de ligação entre os indivíduos num mundo que ficava cada vez mais pequeno perante o efeito das novas tecnologias da comunicação. McLuhan considerava que, com os novos media, o mundo se tornaria uma pequena aldeia, onde todos poderiam falar com todos e o mais insignificante dos rumores poderia ganhar uma dimensão global.

Esta sua teoria ganharia corpo com o aparecimento da Internet, sendo este um meio de comunicação atualizado ao minuto, de forma tal que para nós é impercetível. Para que fiquemos a perceber esta afirmação tomemos em conta o site Youtube onde a cada minuto são postadas 100 horas de vídeo, o equivalente a quase 4 dias de exibição continua.

Mas como qualquer outro meio de comunicação a Internet possui as suas vantagens e desvantagens. Como vantagens podemos referir a facilidade com que dois interlocutores em partes absolutamente distintas do globo se comunicam de forma quase instantânea; a facilidade de acesso á informação e a liberdade para a escolha da informação á qual queremos ter acesso (ao contrário, por exemplo do jornal que nos “impinge” um conjunto de informações da qual muitas vezes só uma nos interessa). Enquanto desvantagens podemos referir a constante postagem de conteúdo falso e abusivo o que leva ao “engano” do recetor que na maioria das vezes não se “dá ao trabalho” de perceber se essa mesma informação é ou não verdadeira.

A Internet é o meio de comunicação mais utilizado em todo o mundo, sendo que hoje em dia escasso é o número de pessoas que a ela não tem acesso.

http://www.infopedia.pt/$aldeia-global

http://info.abril.com.br/noticias/internet/por-minuto-100-horas-de-video-sao-postadas-no-youtube-19052013-11.shl

https://aboutmarshallmcluhan.wordpress.com/category/aldeia-global/

mcluhanmars1

Marshall McLuhan

https://aboutmarshallmcluhan.wordpress.com/category/fotos/#jp-carousel-99

Ana Freitas Oliveira

Conexão vs Desconexão

Com a vulgarização do uso dos médias digitais, os seus respectivos reflexos no nosso quotidiano se acentuaram ao ponto de sermos induzidos a encarar o seu uso de forma inconsciente e intrínseca. Refletindo tal uso em grande parte na nossa formação de identidade e relação com o espaço exterior. No entanto, isto cria uma divergência, com uma utilização tão relevante vemo-nos obrigados a nos interrogar sobre a sua negatividade e positividade. O nosso quotidiano é extremamente digital, rejeitamos progressivamente o contato face a face por reconhecer a facilidade que os dispositivos nos oferecem. Mas isto não é inteiramente aplicável e universal, podemos estabelecer relações à distância e ao mesmo tempo não estarmos totalmente desligados daquilo que nos rodeia, não há uma verdadeira interferência. No entanto, escolhemos preferencialmente os formatos digitais para estabelecer ligações, somos arrastados para um universo totalmente digital. Estaremos a criar um entrave na nossa capacidade comunicativa com os outros? Não podemos negar os efeitos inerentes dos dispositivos que utilizamos diariamente, de forma quase que obsessiva e garantida por uma percentagem de bateria que depois de descarregada revela a nossa dependência com o mundo virtual. Apresentamos a este mundo identidades construídas, por vezes que não correspondem aquilo que realmente somos, vestimos uma capa para ser apresentada. Somos envolvidos pela quantidade de gostos e seguidores que obtemos nas múltiplas redes sociais que nos são oferecidas e que interiormente não entendemos realmente o seu propósito mas que nos faz participar ativamente. Deveríamos saber como usar a internet para que não seja ela mesma a utilizar-nos e tornar-se altamente manipuladora. Temos ao nosso alcance todo o tipo de mecanismos e informação e uma vez que existe esta predisposição devíamos escolher uma apropriação instrutiva, uma formação intelectual, um adquirir de conhecimento e alargamento dos nossos horizontes, de novas ideias, de desenvolvimento de criatividade. Sobre este uso as consequências negativas devem ser contornadas tentando extrair aquilo que é positivo. A digitalização não deve ser encarada como extremamente necessária na nossa relação com os outros e no reconhecimento de nós mesmos, mas também não podemos rejeitar totalmente a sua existência. A criação de um paralelo é importante para entender se estamos a utilizar corretamente os meios digitais. Não nos limitemos a nos expressar a partir de emoticons, escolhamos as vias de conversação que não sejam auto corrigidas instantemente e reformuladas por abreviaturas. A mediação digital precisa de racionalização.

Helena Bastos

Evolução sem fim

Desde que foi inventado e patenteado a  7 de março  de 1876 por Alexander  Graham  Bell , o telefone nunca mais parou de evoluir .

Deixou de ser um aparelho fixo, com a necessidade de estar sempre ligado a um fio e que para ser fazer uma chamado para outra pessoa tinha que se ligar para uma central e a operadora é que fazia a ligação com o numero para o qual se queria ligar. Abaixo vemos uma fotografia representativa de como seriam os primeiros telefones, que ao contrario dos de hoje que nos dão para fazermos varias coisas estes apenas davam para fazer chamadas.

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Mas também o telefone teve necessidade de evoluir, de tal forma que ainda não parou e ninguém sabe se algum dia ira parar, abaixo temos uma foto de um telefone do futuro.

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Telefone esse que segundo o seu inventor, vai conseguir prever as mudanças climatéricas que vão ocorrer, mas o que importa é podermos ver a evolução radical que existe entre o primeiro telefone, e um que ainda só esta em fase de projeto

Embora separados por mais de um seculo existe algo que é comum entre eles, algo que os une  e que nem por mais evoluções que haja  vai sempre continuar  a existir e a fazer parte da essência deste tipo de aparelhos.

Independentemente de outras funções que possam ter os telefones do futuro eles tal como os primeiros telefones servem para as pessoas comunicarem por voz sem a necessidade de estarem na presença umas das outras.

Se para a nossa geração isso já é visto como um dado adquirido, para os nossos antepassados isso era algo impensável. Como é que alguém poderia falar com outra pessoa sem estar perto dela?!

Ninguém hoje consegue descrever o que foi sentido quando foi feita a primeira chamada telefónica, apenas podemos através do que está escrito ver que foi algo que foi recebido com algum espanto e até com alguma desconfiança, pois como é que era possível estar a ouvir a voz de uma pessoa através daquele aparelho?

É claro que para as gerações posteriores essas exclamações podem não fazer sentido, pelo simples facto de que já nasceram num mundo mais tecnologicamente avançado. Mas se essas mesmas gerações estivessem naquela mesma altura em que foi feita a primeira chamada, muito provavelmente iriam ficar igualmente espantados e até desconfiados.


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